Justiça confirma processo contra Kirchner por corrupção
BUENOS AIRES, 20 DEZ (ANSA) - A Justiça da Argentina confirmou nesta quinta-feira (20) a abertura de um processo contra a ex-presidente Cristina Kirchner(2007-2017) no caso conhecido como "Cadernos da Corrupção", no qual é acusada de chefiar um esquema de corrupção para desviar milhões de dólares de obras públicas.
A ação determina pena de prisão preventiva para a ex-chefe de Estado, mas o destino dela será definido pelo Senado, uma vez que Cristina tem mandato parlamentar e imunidade, informou o jornal "La Nación".
Além disso, o Tribunal de Apelações, da Sala I da Câmara Federal, também ratificou a acusação e a prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Julio De Vido; do ex-secretário de Obras Públicas José López e do ex-funcionário Roberto Baratta.
Entenda o caso - Segundo as investigações, a senadora e seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), já falecido, receberam malas de dinheiro obtidas por meio de construtoras e empresas de energia.
O escândalo de corrupção foi revelado após uma reportagem do jornal argentino "La Nación", o qual informou que o motorista Oscar Centeno, do Ministério do Planejamento, detalhou o trajeto do dinheiro lavado do governo em oito cadernos escolares, por ser o responsável pelas entregas.
A imprensa batizou o caso como "Cadernos da Corrupção". Os documentos apresentam a origem e destino do dinheiro, incluindo a data, horário, placas de carro, valores, nomes e endereços de todos os envolvidos.
Segundo os dados, o esquema envolveu mais de 20 empresas e movimento mais de US$160 milhões. Com a revelação, o juiz Federal Claudio Bonadio determinou a prisão de 12 empresários e ex-funcionários do governo, além de pedir a retirada do foro privilegiado de Kirchner. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ação determina pena de prisão preventiva para a ex-chefe de Estado, mas o destino dela será definido pelo Senado, uma vez que Cristina tem mandato parlamentar e imunidade, informou o jornal "La Nación".
Além disso, o Tribunal de Apelações, da Sala I da Câmara Federal, também ratificou a acusação e a prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Julio De Vido; do ex-secretário de Obras Públicas José López e do ex-funcionário Roberto Baratta.
Entenda o caso - Segundo as investigações, a senadora e seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), já falecido, receberam malas de dinheiro obtidas por meio de construtoras e empresas de energia.
O escândalo de corrupção foi revelado após uma reportagem do jornal argentino "La Nación", o qual informou que o motorista Oscar Centeno, do Ministério do Planejamento, detalhou o trajeto do dinheiro lavado do governo em oito cadernos escolares, por ser o responsável pelas entregas.
A imprensa batizou o caso como "Cadernos da Corrupção". Os documentos apresentam a origem e destino do dinheiro, incluindo a data, horário, placas de carro, valores, nomes e endereços de todos os envolvidos.
Segundo os dados, o esquema envolveu mais de 20 empresas e movimento mais de US$160 milhões. Com a revelação, o juiz Federal Claudio Bonadio determinou a prisão de 12 empresários e ex-funcionários do governo, além de pedir a retirada do foro privilegiado de Kirchner. (ANSA)
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