'Igreja não pode ser arrogante', diz Papa
PANAMÁ, 24 JAN (ANSA) - O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (24) que a Igreja não pode ser "arrogante" nem acreditar que sua força está no "apoio dos poderosos", durante um encontro com bispos centro-americanos no Panamá, país que recebe a Jornada Mundial da Juventude de 2019.
Citando o arcebispo salvadorenho Óscar Romero, assassinado por esquadrões da morte em San Salvador e canonizado como mártir, o Pontífice disse que a Igreja precisa ser "humilde e pobre", a serviço de "um povo empobrecido e oprimido".
"Na Igreja, Cristo vive entre nós, por isso ela deve ser humilde e pobre, porque uma Igreja arrogante, uma Igreja cheia de orgulho, uma Igreja autossuficiente, não é a Igreja da kenosis [conceito cristão sobre o esvaziamento da vontade própria]", declarou.
Segundo Francisco, a opção pela pobreza significa se proteger "de uma das tentações mais sutis que nós devemos enfrentar: a mundanidade espiritual". "Precisamos de uma Igreja cada vez mais livre, uma Igreja que não quer que sua força esteja, como dizia monsenhor Romero, no apoio dos poderosos ou da política", acrescentou.
Na visão do Papa, os que sofrem devem ser a "prioridade" da Igreja. "É importante, irmãos, que não tenhamos medo de tocar as feridas de nossa gente, que são também as nossas feridas. O pastor não pode estar longe do sofrimento de seu povo", disse. Ainda nesta quinta-feira, Francisco participa da cerimônia oficial de abertura da Jornada Mundial da Juventude, evento que acontece até o próximo domingo (27) e deve reunir mais de 300 mil fiéis. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Citando o arcebispo salvadorenho Óscar Romero, assassinado por esquadrões da morte em San Salvador e canonizado como mártir, o Pontífice disse que a Igreja precisa ser "humilde e pobre", a serviço de "um povo empobrecido e oprimido".
"Na Igreja, Cristo vive entre nós, por isso ela deve ser humilde e pobre, porque uma Igreja arrogante, uma Igreja cheia de orgulho, uma Igreja autossuficiente, não é a Igreja da kenosis [conceito cristão sobre o esvaziamento da vontade própria]", declarou.
Segundo Francisco, a opção pela pobreza significa se proteger "de uma das tentações mais sutis que nós devemos enfrentar: a mundanidade espiritual". "Precisamos de uma Igreja cada vez mais livre, uma Igreja que não quer que sua força esteja, como dizia monsenhor Romero, no apoio dos poderosos ou da política", acrescentou.
Na visão do Papa, os que sofrem devem ser a "prioridade" da Igreja. "É importante, irmãos, que não tenhamos medo de tocar as feridas de nossa gente, que são também as nossas feridas. O pastor não pode estar longe do sofrimento de seu povo", disse. Ainda nesta quinta-feira, Francisco participa da cerimônia oficial de abertura da Jornada Mundial da Juventude, evento que acontece até o próximo domingo (27) e deve reunir mais de 300 mil fiéis. (ANSA)
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