ONU abrirá inquérito independente sobre Khashoggi
NOVA YORK, 24 JAN (ANSA) - A relatora especial das Nações Unidas sobre execuções extrajudiciais, sumárias e arbitrárias, Agnes Callamard, viajará à Turquia na próxima semana, para abrir uma "investigação internacional e independente" sobre o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi.
O repórter dissidente foi morto em outubro passado, no consulado de seu país em Istambul. Callamard estará na Turquia entre os dias 28 de janeiro e 3 de fevereiro.
Há relatos de que Khashoggi foi torturado e esquartejado por funcionários sauditas, e seu corpo até hoje não foi encontrado.
O Ministério Público da Arábia Saudita pediu a condenação à pena de morte de cinco suspeitos de envolvimento no crime.
Desde o ano passado, Riad já forneceu diversas versões sobre a morte do jornalista, que havia ido ao consulado para retirar documentos de divórcio. Inicialmente, o governo saudita negara o falecimento. Depois, admitiu o assassinato, mas afirmando que havia sido um acidente resultante de uma "briga corporal".
Por fim, o país confirmou que o homicídio foi premeditado, porém descartando qualquer envolvimento do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que tenta emplacar uma imagem de reformista - agentes próximos ao príncipe estavam no consulado no momento do crime. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O repórter dissidente foi morto em outubro passado, no consulado de seu país em Istambul. Callamard estará na Turquia entre os dias 28 de janeiro e 3 de fevereiro.
Há relatos de que Khashoggi foi torturado e esquartejado por funcionários sauditas, e seu corpo até hoje não foi encontrado.
O Ministério Público da Arábia Saudita pediu a condenação à pena de morte de cinco suspeitos de envolvimento no crime.
Desde o ano passado, Riad já forneceu diversas versões sobre a morte do jornalista, que havia ido ao consulado para retirar documentos de divórcio. Inicialmente, o governo saudita negara o falecimento. Depois, admitiu o assassinato, mas afirmando que havia sido um acidente resultante de uma "briga corporal".
Por fim, o país confirmou que o homicídio foi premeditado, porém descartando qualquer envolvimento do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que tenta emplacar uma imagem de reformista - agentes próximos ao príncipe estavam no consulado no momento do crime. (ANSA)
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