Ponte em Milão é reformada após risco de queda fazer 4 anos
MILÃO, 24 JAN (ANSA) - Uma ponte localizada no anel viário oeste de Milão, na altura de Rho, foi reformada após ficar por mais de quatro anos com as suas estruturas em condições precárias, segundo informou nesta quinta-feira (24) o jornal "Corriere della Sera".
De acordo com o periódico, o primeiro alerta dos engenheiros da empresa Milano Serravalle Engineering, ligada ao grupo Milano Serravalle-Milano Tangenziali, que administra as rodovias da cidade italiana, sobre o risco de um possível colapso foi em 2014.
Na ocasião, no dia 20 de outubro de 2014, os engenheiros enviaram para a Milano Serravalle-Milano Tangenziali uma carta explicando que a ponte precisava de uma "ação urgente" para "manter o viaduto em operação segura". No entanto, apesar do aviso, o gerente-geral do grupo, Paolo Besozzi, alegou que a ponte não apresentava "problemas estruturais", além de não ser necessário um "trabalho de segurança imediato".
As reformas do viaduto começaram quase quatro anos depois. Já a reabertura da estrutura devidamente restaurada aconteceu neste último dia 7 de janeiro, poucos meses após a tragédia da Ponte Morandi, em Gênova, cujo desabamento matou 43 pessoas.
O casou iniciou uma guerra interna dentro da empresa italiana. O CEO da Milano Serravalle-Milano Tangenziali, Andrea Mentasti, abriu um processo disciplinar contra Besozzi, acusando o engenheiro de "negligência grave".
Na semana passada, um outro viaduto foi fechado por razões de segurança, desta vez na autoestrada E45, em Arezzo, na Toscana.
Segundo o diretor do Instituto de Tecnologias de Construção do Conselho Nacional de Pesquisas (CNR, na sigla em italiano), Antonio Occhiuzzi, disse à ANSA que o país contabiliza cerca de 10 mil pontes com falta de manutenção há mais de meio século.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o periódico, o primeiro alerta dos engenheiros da empresa Milano Serravalle Engineering, ligada ao grupo Milano Serravalle-Milano Tangenziali, que administra as rodovias da cidade italiana, sobre o risco de um possível colapso foi em 2014.
Na ocasião, no dia 20 de outubro de 2014, os engenheiros enviaram para a Milano Serravalle-Milano Tangenziali uma carta explicando que a ponte precisava de uma "ação urgente" para "manter o viaduto em operação segura". No entanto, apesar do aviso, o gerente-geral do grupo, Paolo Besozzi, alegou que a ponte não apresentava "problemas estruturais", além de não ser necessário um "trabalho de segurança imediato".
As reformas do viaduto começaram quase quatro anos depois. Já a reabertura da estrutura devidamente restaurada aconteceu neste último dia 7 de janeiro, poucos meses após a tragédia da Ponte Morandi, em Gênova, cujo desabamento matou 43 pessoas.
O casou iniciou uma guerra interna dentro da empresa italiana. O CEO da Milano Serravalle-Milano Tangenziali, Andrea Mentasti, abriu um processo disciplinar contra Besozzi, acusando o engenheiro de "negligência grave".
Na semana passada, um outro viaduto foi fechado por razões de segurança, desta vez na autoestrada E45, em Arezzo, na Toscana.
Segundo o diretor do Instituto de Tecnologias de Construção do Conselho Nacional de Pesquisas (CNR, na sigla em italiano), Antonio Occhiuzzi, disse à ANSA que o país contabiliza cerca de 10 mil pontes com falta de manutenção há mais de meio século.(ANSA)
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