Em meio a Brexit, rainha faz apelo por diálogo
LONDRES, 25 JAN (ANSA) - Em meio ao impasse sobre o acordo para tirar o Reino Unido da União Europeia, a rainha Elizabeth II fez um apelo em defesa do "diálogo", durante um evento em Sandringham, nesta quinta-feira (24).
Embora a soberana tenha evitado qualquer referência direta ao Brexit para não comprometer a rígida neutralidade política da monarquia, o discurso vem sendo interpretado como um alerta para os parlamentares britânicos, que estão longe de um consenso sobre a questão.
"Enquanto buscamos novas respostas para a idade moderna, eu prefiro receitas comprovadas: falar bem uns dos outros, respeitar os pontos de vista diferentes, encontrar o terreno comum e nunca perder de vista o quadro mais geral", disse Elizabeth II.
O Parlamento rejeitou o acordo entre o governo de Theresa May e a União Europeia sobre o Brexit e votará uma nova versão - que não deve ter mudanças significativas - na próxima terça-feira (29). Bruxelas já disse que não pretende renegociar o tratado, enquanto cresce a perspectiva de um divórcio abrupto.
Se o acordo for aprovado, haverá um período de transição até 31 de dezembro de 2020, prorrogável por mais um ano, e nesse prazo os dois lados tentarão negociar um tratado comercial. Do contrário, a ruptura será total e imediata em 29 de março de 2019.
O principal entrave é o chamado "backstop", mecanismo que prevê a manutenção de fronteiras abertas entre a República da Irlanda, membro da UE, e a Irlanda do Norte, território britânico, mesmo que Londres e Bruxelas não assinem um acordo comercial no período de transição.
Isso poderia criar uma espécie de fronteira entre a Irlanda do Norte e o restante do Reino Unido, já que o território teria de seguir as mesmas regras aduaneiras da República da Irlanda.
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Embora a soberana tenha evitado qualquer referência direta ao Brexit para não comprometer a rígida neutralidade política da monarquia, o discurso vem sendo interpretado como um alerta para os parlamentares britânicos, que estão longe de um consenso sobre a questão.
"Enquanto buscamos novas respostas para a idade moderna, eu prefiro receitas comprovadas: falar bem uns dos outros, respeitar os pontos de vista diferentes, encontrar o terreno comum e nunca perder de vista o quadro mais geral", disse Elizabeth II.
O Parlamento rejeitou o acordo entre o governo de Theresa May e a União Europeia sobre o Brexit e votará uma nova versão - que não deve ter mudanças significativas - na próxima terça-feira (29). Bruxelas já disse que não pretende renegociar o tratado, enquanto cresce a perspectiva de um divórcio abrupto.
Se o acordo for aprovado, haverá um período de transição até 31 de dezembro de 2020, prorrogável por mais um ano, e nesse prazo os dois lados tentarão negociar um tratado comercial. Do contrário, a ruptura será total e imediata em 29 de março de 2019.
O principal entrave é o chamado "backstop", mecanismo que prevê a manutenção de fronteiras abertas entre a República da Irlanda, membro da UE, e a Irlanda do Norte, território britânico, mesmo que Londres e Bruxelas não assinem um acordo comercial no período de transição.
Isso poderia criar uma espécie de fronteira entre a Irlanda do Norte e o restante do Reino Unido, já que o território teria de seguir as mesmas regras aduaneiras da República da Irlanda.
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