Após apagão de uma semana, Maduro pede renúncia de ministros
CARACAS, 18 MAR (ANSA) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou que todos os ministros de seu gabinete executivo renunciem, deixando os cargos à disposição. A informação foi revelada ontem (17) pela vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez. A decisão de Maduro foi tomada após um apagão que atingiu o país por quase uma semana. "O presidente Nicolás Maduro pediu a todo o gabinete executivo para colocar seus cargos à disposição, como fim dos efeitos de uma profunda reestruturação dos métodos e funcionamento do governo bolivariano para proteger a pátria de Bolívar e [Hugo] Chávez [presidente já morto da Venezuela] de qualquer ameaça", disse Rodriguez, em sua conta no Twitter.
Na semana passada, Maduro tinha anunciado a intenção de mudar o gabinete para "otimizar a gestão do governo e proteger o país contra novas ameaças". "É uma luta moral e espiritual de um país inteiro pela honestidade, pela eficiência e pelos bons serviços", afirmara.
O apagão, que Maduro alega ter sido uma "sabotagem" contra seu governo, ocorre em um momento em que o presidente já não é mais reconhecido como líder político por mais de 50 países, incluindo Brasil e Estados Unidos. Essas nações apoiam o deputado opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, e pedem a convocação de novas eleições.
A Venezuela enfrenta há mais de dois anos uma grave crise política e social, com desabastecimento de alimentos e remédios, o que já levou milhares de venezuelanos ao êxodo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na semana passada, Maduro tinha anunciado a intenção de mudar o gabinete para "otimizar a gestão do governo e proteger o país contra novas ameaças". "É uma luta moral e espiritual de um país inteiro pela honestidade, pela eficiência e pelos bons serviços", afirmara.
O apagão, que Maduro alega ter sido uma "sabotagem" contra seu governo, ocorre em um momento em que o presidente já não é mais reconhecido como líder político por mais de 50 países, incluindo Brasil e Estados Unidos. Essas nações apoiam o deputado opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, e pedem a convocação de novas eleições.
A Venezuela enfrenta há mais de dois anos uma grave crise política e social, com desabastecimento de alimentos e remédios, o que já levou milhares de venezuelanos ao êxodo. (ANSA)
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