Trump anuncia taxas contra México por imigração ilegal
WASHINGTON, 31 MAI (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá sobretaxar em 5% todos os produtos importados do México até que o governo de Andrés López Obrador tome medidas contra a imigração ilegal no território norte-americano.
Segundo comunicado divulgado pela Casa Branca na noite desta quinta-feira (30), a decisão entrará em vigor a partir do próximo dia 10 de junho.
O republicano ainda afirmou que a taxação irá aumentar gradualmente caso a entrada clandestina de mexicanos em seu país não seja eliminada ou reduzida drasticamente.
Com isso, a sanção será reajustada em 15% a partir de 1 de agosto; 20% em 1 de setembro; 25% em 1 de outubro; e após essa data irá permanecer em 25% de maneira indefinida.
No entanto, o magnata prometeu remover as taxas "se a crise de imigração ilegal for aliviada com atitudes eficazes tomadas pelo México".
No texto, o presidente norte-americano ainda acusou o governo mexicano de "não tratar de maneira justa" o seu país, principalmente porque pode anunciar medidas para reduzir o fluxo de imigrantes de forma "rápida e fácil".
Trump ainda ressaltou que se o país vizinho "falhar", o que consequentemente manterá as taxas em 25%, muitas empresas localizadas no México "podem começar a retornar aos Estados Unidos para fabricar seus bens e produtos". "As companhias que se mudarem de volta aos Estados Unidos não vão pagar as tarifas ou serem afetadas de maneira alguma", acrescentou.
Desde as eleições presidenciais de 2016, Trump tenta endurecer a política migratória nos Estados Unidos. A construção de um muro na fronteira com o México foi uma de suas principais promessas durante sua campanha.
Ontem (30), o mandatário voltou a acusar os democratas, que controlam a Câmara de Representantes, de barrar qualquer iniciativa sobre a fronteira, porque querem "as fronteiras abertas, querem ter crimes, querem que as drogas ingressem no país, querem que tenha tráfico de pessoas", ressaltou. Em fevereiro, Trump, inclusive, chegou a declarar emergência nacional na fronteira entre os Estados Unidos e o México afirmando que era preciso combater a "crise". Depois do anúncio das taxas, Obrador pediu para "aprofundar o diálogo" na tentativa de evitar qualquer confronto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo comunicado divulgado pela Casa Branca na noite desta quinta-feira (30), a decisão entrará em vigor a partir do próximo dia 10 de junho.
O republicano ainda afirmou que a taxação irá aumentar gradualmente caso a entrada clandestina de mexicanos em seu país não seja eliminada ou reduzida drasticamente.
Com isso, a sanção será reajustada em 15% a partir de 1 de agosto; 20% em 1 de setembro; 25% em 1 de outubro; e após essa data irá permanecer em 25% de maneira indefinida.
No entanto, o magnata prometeu remover as taxas "se a crise de imigração ilegal for aliviada com atitudes eficazes tomadas pelo México".
No texto, o presidente norte-americano ainda acusou o governo mexicano de "não tratar de maneira justa" o seu país, principalmente porque pode anunciar medidas para reduzir o fluxo de imigrantes de forma "rápida e fácil".
Trump ainda ressaltou que se o país vizinho "falhar", o que consequentemente manterá as taxas em 25%, muitas empresas localizadas no México "podem começar a retornar aos Estados Unidos para fabricar seus bens e produtos". "As companhias que se mudarem de volta aos Estados Unidos não vão pagar as tarifas ou serem afetadas de maneira alguma", acrescentou.
Desde as eleições presidenciais de 2016, Trump tenta endurecer a política migratória nos Estados Unidos. A construção de um muro na fronteira com o México foi uma de suas principais promessas durante sua campanha.
Ontem (30), o mandatário voltou a acusar os democratas, que controlam a Câmara de Representantes, de barrar qualquer iniciativa sobre a fronteira, porque querem "as fronteiras abertas, querem ter crimes, querem que as drogas ingressem no país, querem que tenha tráfico de pessoas", ressaltou. Em fevereiro, Trump, inclusive, chegou a declarar emergência nacional na fronteira entre os Estados Unidos e o México afirmando que era preciso combater a "crise". Depois do anúncio das taxas, Obrador pediu para "aprofundar o diálogo" na tentativa de evitar qualquer confronto. (ANSA)
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