Whirlpool confirma fechamento de fábrica em Nápoles
ROMA, 29 JAN (ANSA) - A multinacional americana Whirlpool confirmou nesta quarta-feira (29) que fechará sua fábrica em Nápoles, maior cidade do sul da Itália, uma região carente de investimentos e oportunidades de trabalho.
A decisão foi anunciada em uma reunião de dirigentes da empresa com o ministro do Desenvolvimento Econômico Stefano Patuanelli, em Roma. O objetivo é selecionar um comprador para a unidade industrial até julho de 2020.
Durante o encontro, o CEO da Whirlpool Itália, Luigi La Morgia, disse que a fábrica de Nápoles, onde são produzidas máquinas de lavar, dá prejuízo de 20 milhões de euros por ano. A unidade emprega cerca de 420 pessoas.
A empresa pretendia encerrar as atividades da planta em 31 de março, mas depois concordou em adiar o prazo para 31 de outubro.
"O governo está empenhado em encontrar uma solução definitiva para apoiar a continuidade produtiva da fábrica e proteger os trabalhadores", disse Patuanelli, por meio de uma nota.
A Whirlpool já havia ameaçado fechar a fábrica em outubro passado, alegando uma "crise estrutural" no mercado de máquinas de lavar. Essa não é a primeira vez que a multinacional se envolve em polêmica com o governo italiano.
Em 2018, a empresa fechou uma fábrica de sua então subsidiária Embraco, fabricante brasileira de compressores para refrigeradores, nos arredores de Turim e provocou protestos no país europeu.
A saída encontrada pela Whirlpool foi vender a Embraco para a companhia japonesa Nidec Corporation e repassar a fábrica italiana para o grupo sino-israelense Ventures, que pretendia usar a unidade para produzir robôs de limpeza para painéis fotovoltaicos e sistemas de depuração de água.
A produção na fábrica, no entanto, ainda não foi retomada.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi anunciada em uma reunião de dirigentes da empresa com o ministro do Desenvolvimento Econômico Stefano Patuanelli, em Roma. O objetivo é selecionar um comprador para a unidade industrial até julho de 2020.
Durante o encontro, o CEO da Whirlpool Itália, Luigi La Morgia, disse que a fábrica de Nápoles, onde são produzidas máquinas de lavar, dá prejuízo de 20 milhões de euros por ano. A unidade emprega cerca de 420 pessoas.
A empresa pretendia encerrar as atividades da planta em 31 de março, mas depois concordou em adiar o prazo para 31 de outubro.
"O governo está empenhado em encontrar uma solução definitiva para apoiar a continuidade produtiva da fábrica e proteger os trabalhadores", disse Patuanelli, por meio de uma nota.
A Whirlpool já havia ameaçado fechar a fábrica em outubro passado, alegando uma "crise estrutural" no mercado de máquinas de lavar. Essa não é a primeira vez que a multinacional se envolve em polêmica com o governo italiano.
Em 2018, a empresa fechou uma fábrica de sua então subsidiária Embraco, fabricante brasileira de compressores para refrigeradores, nos arredores de Turim e provocou protestos no país europeu.
A saída encontrada pela Whirlpool foi vender a Embraco para a companhia japonesa Nidec Corporation e repassar a fábrica italiana para o grupo sino-israelense Ventures, que pretendia usar a unidade para produzir robôs de limpeza para painéis fotovoltaicos e sistemas de depuração de água.
A produção na fábrica, no entanto, ainda não foi retomada.
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