Número de infectados na Itália cai pela 1º vez; Vaticano confirma 9º caso
Pela primeira vez desde o início da disseminação do novo coronavírus na Itália (Sars-CoV-2), o país registrou uma queda no número de casos ativos no balanço divulgado diariamente pela Defesa Civil.
De acordo com o órgão, a Itália soma nesta segunda-feira (20) 108.237 pessoas atualmente com o Sars-CoV-2, 20 a menos que as 108.257 contabilizadas no último domingo (19).
Os casos ativos descartam pacientes curados e mortos e são um indicador importante para saber se a pandemia está ganhando ou perdendo força. Dos 108.237 ainda infectados, 2.573 estão em terapia intensiva, 80.758 estão em isolamento domiciliar, e 24.906 estão internados fora de UTIs.
O país já acumula 17 dias seguidos de queda na quantidade de pacientes em terapia intensiva, de acordo com a Defesa Civil.
Considerando o total de pessoas já infectadas até o momento, a Itália contabiliza 181.228 casos, o menor crescimento percentual (1,3%) desde o início da crise sanitária e o menor em termos absolutos (2.256 contágios) desde 10 de março, quando o país inteiro entrou em quarentena.
Além disso, a Defesa Civil confirmou mais 454 óbitos, 21 a mais que no domingo, totalizando 24.114 vítimas na pandemia. Já o número de curados chegou a 48.877, crescimento de 3,9% em 24 horas.
"Dos seis parâmetros, apenas um, o de mortes, não está na direção desejada, mas os epidemiologistas nos dizem que será o último a cair. A batalha não está vencida, mas é um período de relativa trégua na difusão do vírus", disse o pneumologista Luca Richeldi, membro do comitê científico que assessora o governo na pandemia.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte estendeu a quarentena até 3 de maio, mas algumas atividades comerciais, como livrarias e papelarias, já reabriram as portas, com exceção de determinadas regiões, como Lombardia e Piemonte.
O governo também prepara um programa de testagem em massa na população para estimar o percentual de pessoas já imunizadas contra o novo coronavírus.
Vaticano confirma 9º caso de infecção
O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (20) o nono caso de contaminação pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), mas não revelou a identidade ou a função da pessoa infectada.
"Um nono caso de teste positivo se juntou aos oito casos já registrados no interior do Estado da Cidade do Vaticano e entre os funcionários da Santa Sé. A pessoa foi internada em um hospital, sob observação, e foram feitas as oportunas higienizações e verificações entre todos aqueles que tiveram contato com o interessado no único dia de sua presença no local de trabalho nas duas semanas precedentes", informou o diretor da sala de imprensa, Matteo Bruni.
Ainda conforme o comunicado, todos aqueles que foram testados por terem contato com a pessoa contaminada "tiveram resultado negativo".
O último caso confirmado no Vaticano havia sido anunciado no dia 8 de abril e, entre essas oito pessoas, estava um padre que vive na Casa de Santa Marta, a mesma residência do papa Francisco. No entanto, Bruni já havia informado que o Pontífice passou pelo teste da doença e teve resultado negativo.
Assim como a Itália, a Santa Sé vive um período de isolamento obrigatório, com apenas o supermercado e a farmácia funcionando normalmente. Todo o comércio não essencial paralisou as atividades no início de março e até mesmo todas as celebrações e audiências do Papa estão sendo transmitidas via internet, sem a presença de fiéis.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.