Teste positivo de Bolsonaro tem repercussão mundial
SÃO PAULO, 7 JUL (ANSA) - Diversos jornais internacionais, incluindo publicações da Itália, repercutiram nesta terça-feira (7) o resultado positivo para o novo coronavírus do teste feito pelo presidente Jair Bolsonaro, ressaltando a postura do brasileiro de minimizar a doença desde o início da pandemia. O jornal italiano "La Repubblica" destacou que o presidente do Brasil, assim como "sempre negou a presença da Covid-19", afirmou que, para lidar com o vírus, "basta tomar apenas alguns comprimidos de drogas normalmente usadas para a malária".
No texto também é publicado que Bolsonaro toma doses de hidroxicloroquina e azitromicina, "dois medicamentos antivirais que a OMS considera ineficazes" contra o novo coronavírus. Já o "Corriere della Sera" diz que o líder brasileiro "sempre manteve uma atitude desafiadora em relação à pandemia". "Ele ignorou os conselhos repetidos para usar uma máscara em público e atacou as regras de distanciamento social promovidas pela Organização Mundial da Saúde".
A publicação italiana "La Stampa", por sua vez, explica que "a notícia divide o Brasil", já que "muitos nas redes sociais zombam do fato de ele ter sido o último grande líder negacionista do planeta". Além disso, enfatiza que Bolsonaro não seguiu as recomendações para evitar possíveis contágios e abraçou e apertou a mão de apoiadores e aliados. Nos Estados Unidos, o "New York Times" noticiou o fato com destaque na sua página online e também ressaltou que Bolsonaro passou meses negando a gravidade do vírus. O Washington Post também reforçou que ele é cético e se afasta de outros líderes mundiais no que diz respeito à doença. Além disso, o texto lembrou que Bolsonaro classificou a Covid-19 como uma "gripezinha" e chegou anunciar que faria um churrasco. Outros jornais como o espanhol "El País", a Bloomberg, o francês "Le Monde", o britânico "The Guardian" também noticiaram o resultado do teste, dando ênfase à má postura do presidente brasileiro na luta contra a pandemia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No texto também é publicado que Bolsonaro toma doses de hidroxicloroquina e azitromicina, "dois medicamentos antivirais que a OMS considera ineficazes" contra o novo coronavírus. Já o "Corriere della Sera" diz que o líder brasileiro "sempre manteve uma atitude desafiadora em relação à pandemia". "Ele ignorou os conselhos repetidos para usar uma máscara em público e atacou as regras de distanciamento social promovidas pela Organização Mundial da Saúde".
A publicação italiana "La Stampa", por sua vez, explica que "a notícia divide o Brasil", já que "muitos nas redes sociais zombam do fato de ele ter sido o último grande líder negacionista do planeta". Além disso, enfatiza que Bolsonaro não seguiu as recomendações para evitar possíveis contágios e abraçou e apertou a mão de apoiadores e aliados. Nos Estados Unidos, o "New York Times" noticiou o fato com destaque na sua página online e também ressaltou que Bolsonaro passou meses negando a gravidade do vírus. O Washington Post também reforçou que ele é cético e se afasta de outros líderes mundiais no que diz respeito à doença. Além disso, o texto lembrou que Bolsonaro classificou a Covid-19 como uma "gripezinha" e chegou anunciar que faria um churrasco. Outros jornais como o espanhol "El País", a Bloomberg, o francês "Le Monde", o britânico "The Guardian" também noticiaram o resultado do teste, dando ênfase à má postura do presidente brasileiro na luta contra a pandemia. (ANSA)
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