Alitalia será liquidada se UE não autorizar aporte estatal
ROMA, 5 AGO (ANSA) - Um novo decreto que será divulgado em breve pelo governo da Itália prevê a liquidação da maior empresa de aviação civil do país, a Alitalia, caso a Comissão Europeia não aprove uma intervenção estatal.
O texto ao qual a ANSA teve acesso prevê que a nova Alitalia terá capital social de 10 milhões de euros, mas apenas "para fins de elaboração do plano industrial" que será enviado a Bruxelas.
Se o poder Executivo da União Europeia autorizar a operação, o governo italiano modificará o estatuto social da companhia aérea; caso contrário, a empresa "será colocada em liquidação".
Decretos aprovados pelo governo em março e maio autorizam um aporte de até 3 bilhões de euros para reestatizar a Alitalia, que já está sob intervenção pública há mais de três anos. O ministro do Desenvolvimento Econômico, Stefano Patuanelli, havia dito que a nova Alitalia nasceria nas "primeiras semanas de junho", mas o prazo não foi cumprido.
Ex-companhia de bandeira, a empresa pertence hoje à holding Compagnia Aerea Italiana (CAI), com 51% das ações, e ao grupo árabe Etihad Airways, com 49%, mas sua administração está a cargo do governo desde maio de 2017 por causa de uma crise de liquidez que a deixou à beira da falência.
A Alitalia, que se mantém viva graças a empréstimos públicos que totalizam 1,3 bilhão de euros, emprega mais de 11 mil pessoas e é considerada estratégica pelo governo, que decidiu reestatizá-la após a Comissão Europeia ter flexibilizado as normas sobre resgates de empresas privadas devido à pandemia do novo coronavírus. (ANSA).
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O texto ao qual a ANSA teve acesso prevê que a nova Alitalia terá capital social de 10 milhões de euros, mas apenas "para fins de elaboração do plano industrial" que será enviado a Bruxelas.
Se o poder Executivo da União Europeia autorizar a operação, o governo italiano modificará o estatuto social da companhia aérea; caso contrário, a empresa "será colocada em liquidação".
Decretos aprovados pelo governo em março e maio autorizam um aporte de até 3 bilhões de euros para reestatizar a Alitalia, que já está sob intervenção pública há mais de três anos. O ministro do Desenvolvimento Econômico, Stefano Patuanelli, havia dito que a nova Alitalia nasceria nas "primeiras semanas de junho", mas o prazo não foi cumprido.
Ex-companhia de bandeira, a empresa pertence hoje à holding Compagnia Aerea Italiana (CAI), com 51% das ações, e ao grupo árabe Etihad Airways, com 49%, mas sua administração está a cargo do governo desde maio de 2017 por causa de uma crise de liquidez que a deixou à beira da falência.
A Alitalia, que se mantém viva graças a empréstimos públicos que totalizam 1,3 bilhão de euros, emprega mais de 11 mil pessoas e é considerada estratégica pelo governo, que decidiu reestatizá-la após a Comissão Europeia ter flexibilizado as normas sobre resgates de empresas privadas devido à pandemia do novo coronavírus. (ANSA).
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