Moderna reafirma eficácia de vacina e pedirá registro nos EUA
ROMA, 30 NOV (ANSA) - A vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 criada pelo laboratório norte-americano Moderna apresentou uma eficácia de 94,1% na prevenção da doença causada pelo vírus, a Covid-19, mostrou o estudo preliminar feito pela empresa e divulgado nesta segunda-feira (30).
A eficiência da mRNA-1273 foi de 100% para evitar que os pacientes desenvolvessem uma forma grave da doença, apontou ainda o documento - que precisa ser analisado por cientistas independentes e publicado em revista científica. Segundo a informação publicada, foram 196 casos de Covid-19 na fase 3 de testes clínicos.
Com os números obtidos nos testes, a Moderna também informou que irá pedir o registro para uso emergencial à Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) e que o caso deve ser analisado em 17 de dezembro.
Além da solicitação nos EUA, a farmacêutica disse que entrará em breve com o mesmo pedido na Agência de Medicamentos Europeia (EMA), que já faz a revisão dos dados parciais das fases iniciais dos testes clínicos.
A capacidade de produção da imunização é de 20 milhões de doses ainda em 2020, com previsão de 500 milhões a 1 bilhão de doses durante o ano de 2021. Além disso, a Moderna informou que está focando em soluções para a distribuição, conservação e manipulação de sua vacina já que, por usar a tecnologia inovadora do RNA mensageiro, ela precisa de temperaturas fora do padrão atual - o transporte e conservação precisam ser a -20ºC.
Com isso, a farmacêutica se torna a segunda a solicitar esse tipo de registro - que acelera o processo de aprovação por exigir os resultados de apenas metade dos testes necessários. A primeira foi a empresa Pfizer, com o laboratório alemão BioNTech, que também desenvolve uma vacina com base em mRNA que teve 95% de eficácia na prevenção da Covid segundo os dados preliminares. (ANSA).
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A eficiência da mRNA-1273 foi de 100% para evitar que os pacientes desenvolvessem uma forma grave da doença, apontou ainda o documento - que precisa ser analisado por cientistas independentes e publicado em revista científica. Segundo a informação publicada, foram 196 casos de Covid-19 na fase 3 de testes clínicos.
Com os números obtidos nos testes, a Moderna também informou que irá pedir o registro para uso emergencial à Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) e que o caso deve ser analisado em 17 de dezembro.
Além da solicitação nos EUA, a farmacêutica disse que entrará em breve com o mesmo pedido na Agência de Medicamentos Europeia (EMA), que já faz a revisão dos dados parciais das fases iniciais dos testes clínicos.
A capacidade de produção da imunização é de 20 milhões de doses ainda em 2020, com previsão de 500 milhões a 1 bilhão de doses durante o ano de 2021. Além disso, a Moderna informou que está focando em soluções para a distribuição, conservação e manipulação de sua vacina já que, por usar a tecnologia inovadora do RNA mensageiro, ela precisa de temperaturas fora do padrão atual - o transporte e conservação precisam ser a -20ºC.
Com isso, a farmacêutica se torna a segunda a solicitar esse tipo de registro - que acelera o processo de aprovação por exigir os resultados de apenas metade dos testes necessários. A primeira foi a empresa Pfizer, com o laboratório alemão BioNTech, que também desenvolve uma vacina com base em mRNA que teve 95% de eficácia na prevenção da Covid segundo os dados preliminares. (ANSA).
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