Itália avalia eventuais novas medidas para evitar 3ª onda da covid-19
O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, anunciou nesta segunda-feira (14) que o Comitê Técnico-Científico (CTS), criado para gerir a pandemia de covid-19, está reunido a pedido do governo italiano para avaliar a situação epidemiológica e possíveis novas medidas restritivas para conter uma eventual terceira onda do novo coronavírus.
"A minha opinião é clara: estas medidas podem ser úteis e podem nos ajudar especialmente nas semanas das festas de Natal para evitar uma terceira onda e um novo surto, pelo qual ainda pagaríamos um preço elevado, tanto em termos de paralisações, como de pressão nas unidades de saúde", explicou o político em entrevista ao Tg3.
Segundo Speranza, o governo italiano ouvirá "com muita atenção os cientistas" e "a esperança é que em pouco tempo" consiga tomar outras "medidas capazes de evitar uma hipotética terceira onda" da doença.
Durante a entrevista, o ministro ainda afirmou que "os números ainda são muito significativos e nas últimas semanas houve uma ligeira queda, mas a batalha não foi vencida".
"Estamos discutindo com o CTS o período das festas de Natal, é o período mais complicado em que devemos ter cuidado", acrescentou ele, falando sobre um novo endurecimento das medidas de contenção da pandemia.
A expectativa é de que as autoridades sanitárias avaliarão a possibilidade da Itália decretar um bloqueio nacional durante o período de Natal, principalmente para tornar impossíveis aglomerações para as compras de presentes.
A nova decisão deve ser anunciada dentro de 48 horas, amanhã à noite ou na próxima quarta-feira (16). Atualmente, nenhuma das 20 regiões do país é considerada "zona vermelha", regime com regras semelhantes às do lockdown vigente no início da pandemia.
No entanto, apesar da desaceleração dos novos casos, o primeiro-ministro Giuseppe Conte anunciou medidas rígidas durante as festividades de fim de ano.
De acordo com o novo balanço, a Itália contabiliza 1.855.737 casos de covid e 65.011 mortes desde março. "Evitar reuniões é essencial se não quisermos ser forçados a novas restrições muito duras", concluiu Speranza.
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