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Ministra italiana celebra prisão de 2 narcotraficantes fugitivos no Brasil

Morabito era conhecido como o "rei da cocaína" e era o 2º foragido mais procurado do sistema penal italiano - iStock
Morabito era conhecido como o 'rei da cocaína' e era o 2º foragido mais procurado do sistema penal italiano Imagem: iStock

Da ANSA, em Roma

25/05/2021 07h27Atualizada em 25/05/2021 08h25

A ministra do Interior da Itália, Luciana Lamorgese, celebrou nesta terça-feira (25) a prisão de dois narcotraficantes do país no Brasil, Rocco Morabito e Vincenzo Pasquino, em fato ocorrido um dia antes.

"Cumprimentos à Arma dos Carabineiros e ao Serviço para a Cooperação Internacional da Polícia Criminal pela operação, coordenada pelas Procuradorias Antimáfia de Reggio Calábria e Turim, que os levaram à prisão. Mais uma vez, a determinação, a dedicação e o profissionalismo de todos os investigadores envolvidos permitiram garantir a justiça, depois de dois anos de complexas e articuladas investigações", disse em nota.

Morabito era conhecido como o "rei da cocaína" e era considerado o segundo foragido mais importante do sistema penal, atrás apenas de outro mafioso, Matteo Messina Denaro (que está foragido há mais de 30 anos). Já Pasquino também estava entre os principais personagens da máfia 'ndrangheta "e estava na lista de fugitivos mais importantes", acrescentou a ministra.

Nesta terça-feira, as autoridades divulgaram mais informações sobre Pasquino, que foi preso ao lado de Morabito. Aos 31 anos, era considerado o "ponto de contato" do grupo italiano na América do Sul e estava foragido desde 5 de novembro de 2019, quando a polícia de Turim deflagrou uma grande operação contra a 'ndrangheta'. No entanto, ele só foi inserido no grupo de procurados internacionais em janeiro deste ano.

Os dois foram presos nesta segunda-feira (24) em um hotel em João Pessoa, na Paraíba, em uma ação coordenada da Itália com a Polícia Federal do Brasil. A ação ainda contou com o apoio de órgãos dos Estados Unidos e do Uruguai. Neste último país, Morabito chegou a ser preso após viver 15 anos em Punta del Este. Mas, em 2019, conseguiu fugir e seu paradeiro era desconhecido.