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Itália discute regras para regiões que tenham casos controlados

Passageiros utilizam máscaras faciais em viagem de bonde na Itália - Guglielmo Mangiapane/Reuters
Passageiros utilizam máscaras faciais em viagem de bonde na Itália Imagem: Guglielmo Mangiapane/Reuters

26/05/2021 12h09

Com os números da pandemia de covid-19 cada vez mais controlados, a Itália agora discute as regras para a fase mais branda de classificação de risco epidemiológico.

Diversas são as reuniões entre governadores e ministros para garantir o avanço à chamada "zona branca", mas de maneira que não haja um aumento exponencial de casos.

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Segundo fontes governamentais, a ideia é que seja criada uma "zona branca reforçada", com muito mais liberdades do que a fase amarela, mas ainda com algum controle.

Para entrar nessa fase, a região precisa ter menos de 50 casos a cada 100 mil habitantes e, uma vez dentro dela, haveria apenas a obrigatoriedade do uso de máscaras e restrições para aglomerações de um grande número de pessoas.

Atualmente, há três regiões que podem entrar nessa zona Friuli Veneza Giulia, Molise e Sardenha. No entanto, os governadores e os ministros buscam regras nacionais compartilhadas de cuidados, mas que não "atrapalhem" a reabertura mais ampla.

Uma das ideias debatidas é voltar a colocar um toque de recolher, mas da meia-noite às 5h - o primeiro decreto não fala na existência da medida. Outro ponto é adotar medidas contra a chamada "movida", o happy hour que ocorre entre o fim da tarde e o início da noite. Uma sugestão é exigir que o consumo de alimentos e bebidas seja feito apenas nas mesas e não em pé em frente aos estabelecimentos.

Ainda conforme as fontes, a ideia é evitar o "efeito Sardenha", única região italiana que chegou a passar para a zona branca em março, mas registrou um forte aumento nos casos e mortes e precisou ir direto para as fases mais restritivas - laranja e vermelha nas semanas seguintes.

O último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde mostrou que as médias móveis de casos e mortes vêm caindo diária e constantemente. São 4.413 contágios e 143 mortes por dia, em uma curva sólida de quedas.