Joe Biden nomeia novos embaixadores dos EUA para Israel e Otan

WASHINGTON, 15 JUN (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou uma lista de nomeações de embaixadores nesta terça-feira (15), incluindo os novos diplomatas americanos em Israel e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Segundo comunicado da Casa Branca, o democrata indicou o diplomata veterano e executivo de Wall Street, Thomas Nides, para a sede diplomática em Israel.

Nides é diretor-geral e vice-presidente da Morgan Stanley e já atuou no Departamento de Estado dos EUA durante o governo de Barack Obama, além de ser conselheiro de líderes democratas.

Já para a Otan, Biden escolheu uma mulher como representante permanente dos Estados Unidos no Conselho da Otan, com o status de embaixadora extraordinária. De acordo com a nota, o cargo será ocupado por Julianne Smith, conselheira sênior do secretário do Departamento de Estado.

Durante sua carreira, Smith passou também pelo Pentágono e a Casa Branca, onde também foi conselheira de Segurança Nacional do então vice-presidente Biden.

O presidente americano ainda indicou o ex-secretário do Interior Ken Salazar como embaixador no México e o piloto aposentado C.B; e "Sully" Sullenberger como representante do país no Conselho da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO, na sigla em inglês).

Sully é atualmente consultor de segurança aérea e ficou famoso em 15 de janeiro de 2009, quando pilotava o voo 1549 da US Airways. Na ocasião, o avião teve seus dois motores avariados pouco depois de decolar de Nova York, após se chocar com um pássaro. Ele, porém, conseguiu pousar em segurança no rio Hudson, salvando todos os 155 passageiros e tripulantes a bordo. O caso ficou conhecido como o "Milagre no Hudson".

Biden, no entanto, ainda não escolheu os diplomatas para a China e a Índia, cargos em que democratas de destaque estão sendo considerados. Segundo a imprensa americana, para a China, o líder americano está considerando o ex-subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, Nicholas Burns, enquanto que para a Índia o nome forte é o do prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti. (ANSA)