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Padre francês é encontrado morto; autor do crime se entrega
ROMA, 9 AGO (ANSA) - O padre francês Olivier Maire, 60 anos, foi morto nesta segunda-feira (9) em Saint-Laurent-sur-Sèvre, em Vendeia, e seu corpo foi encontrado por conhecidos. A situação provocou a visita do ministro do Interior da França, Gérard Darmanin, à cidade para ser informado da investigação.
A mídia do país relatou que, ainda pela manhã, um homem se entregou à polícia dizendo ter sido o responsável pela morte e foi preso preventivamente. No entanto, as investigações continuam em andamento.
Uma fonte relatou à agência AFP e ao jornal "Le Parisien" que trata-se do ruandês Emmanuel Abayisenga, o mesmo que há um ano ateou fogo na catedral de Nantes. Apesar de ter sido preso pelo crime e estar respondendo judicialmente, ele estava em liberdade vigiada e sendo monitorado.
Ainda conforme o jornal, Abayisenga teria sido abrigado por alguns meses pelo padre e estava passando por sessões com psiquiatra. O ruandês mora na França há oito anos e fugiu para o país por se considerar vítima de perseguição. O jovem é de uma família de hutus, dos quais alguns membros participaram do genocídio da etnia tutsis em 1994.
O pai de Abayisenga teria sido assassinado em represália e, por isso, ele fugiu. No entanto, o pedido de asilo foi negado pela Justiça porque ele não conseguiu comprovar que poderia ser alvo de perseguição, e recebeu quatro ordens oficiais para deixar o território francês. Mas, as medidas foram suspensas enquanto o processo pelo incêndio em Nantes está em andamento. Agora, ele responderá por homicídio doloso, sem agravante de terrorismo.
Após a morte, a Conferência Episcopal e diversas organizações católicas emitiram uma nota conjunta em que exprimiam "profunda tristeza" pelo assassinato e o seu "temor" por exercerem a atividade religiosa.
"O autor do homicídio foi abrigado pelo padre Olivier Maire e se entregou nessa manhã aos policiais. Os bispos e religiosos estão próximos aos parentes da vítima, aos familiares e à comunidade da basílica de Saint Louis-Marie Grignon de Montfort", diz a nota.
Quem também se manifestou foi o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que lamentava a morte "em nome da nação".
"Trazia nos trejeitos do seu rosto a generosidade e o amor ao próximo. Em nome da nação, faço uma homenagem ao padre Olivier Maire. Pensamentos afetuoso para os cidadãos de Montfort e a todos os católicos da França", disse o mandatário. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A mídia do país relatou que, ainda pela manhã, um homem se entregou à polícia dizendo ter sido o responsável pela morte e foi preso preventivamente. No entanto, as investigações continuam em andamento.
Uma fonte relatou à agência AFP e ao jornal "Le Parisien" que trata-se do ruandês Emmanuel Abayisenga, o mesmo que há um ano ateou fogo na catedral de Nantes. Apesar de ter sido preso pelo crime e estar respondendo judicialmente, ele estava em liberdade vigiada e sendo monitorado.
Ainda conforme o jornal, Abayisenga teria sido abrigado por alguns meses pelo padre e estava passando por sessões com psiquiatra. O ruandês mora na França há oito anos e fugiu para o país por se considerar vítima de perseguição. O jovem é de uma família de hutus, dos quais alguns membros participaram do genocídio da etnia tutsis em 1994.
O pai de Abayisenga teria sido assassinado em represália e, por isso, ele fugiu. No entanto, o pedido de asilo foi negado pela Justiça porque ele não conseguiu comprovar que poderia ser alvo de perseguição, e recebeu quatro ordens oficiais para deixar o território francês. Mas, as medidas foram suspensas enquanto o processo pelo incêndio em Nantes está em andamento. Agora, ele responderá por homicídio doloso, sem agravante de terrorismo.
Após a morte, a Conferência Episcopal e diversas organizações católicas emitiram uma nota conjunta em que exprimiam "profunda tristeza" pelo assassinato e o seu "temor" por exercerem a atividade religiosa.
"O autor do homicídio foi abrigado pelo padre Olivier Maire e se entregou nessa manhã aos policiais. Os bispos e religiosos estão próximos aos parentes da vítima, aos familiares e à comunidade da basílica de Saint Louis-Marie Grignon de Montfort", diz a nota.
Quem também se manifestou foi o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que lamentava a morte "em nome da nação".
"Trazia nos trejeitos do seu rosto a generosidade e o amor ao próximo. Em nome da nação, faço uma homenagem ao padre Olivier Maire. Pensamentos afetuoso para os cidadãos de Montfort e a todos os católicos da França", disse o mandatário. (ANSA).
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