Topo

Esse conteúdo é antigo

Nova Zelândia anuncia fim de lockdown em Auckland

Motoristas em fila para serem testados em posto de exames da covid em Auckland (Nova Zelândia) - DAVID ROWLAND/AFP
Motoristas em fila para serem testados em posto de exames da covid em Auckland (Nova Zelândia) Imagem: DAVID ROWLAND/AFP

22/11/2021 11h15Atualizada em 22/11/2021 11h48

WELLINGTON, 23 NOV (ANSA) - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que o lockdown em vigor há três meses e meio em Auckland será encerrado em 2 de dezembro.

Com a decisão, o país vai adotar uma nova estratégia para combater a pandemia de Covid-19, principalmente o avanço da variante Delta, que é altamente transmissível.

Diversos estabelecimentos em Auckland, entre eles bares, restaurantes e academias, poderão ser reabertos, mas os clientes precisarão provar se foram totalmente vacinados contra o novo coronavírus.

"A dura verdade é que a Delta está aqui e não vai embora. Apesar de nenhum país ter sido capaz de eliminar completamente essa variante, a Nova Zelândia está em uma posição melhor do que outros para lidar com ela", explicou Ardern a repórteres.

O novo sistema da Nova Zelândia para combater o coronavírus Sars-CoV-2 é uma espécie de "semáforo" pandêmico, que é baseado na utilização de passaportes de vacinas. Esse método colocará um fim nos bloqueios usados pela nação para eliminar os surtos de Covid-19, mas que não conseguiram extinguir a variante Delta.

A ideia deste novo método de controle é permitir que as autoridades locais consigam rastrear de maneira mais eficaz os pontos onde a doença pressiona o sistema de saúde. Ardern confirmou que Auckland entrará inicialmente sob luz vermelha, indicação que permite que apenas pessoas vacinadas tenham acesso às atividades em público.

A Nova Zelândia registra diariamente por volta de 200 novos casos de Covid-19, a maioria delas em Auckland. No momento, cerca de 85 indivíduos estão hospitalizados em virtude da doença e o país relatou apenas 40 óbitos em uma população de cinco milhões desde o início da emergência.