Policiais protestam contra máscaras cor de rosa na Itália
ROMA, 14 JAN (ANSA) - Uma das principais entidades sindicais de agentes de segurança pública da Itália protestou contra o fornecimento de máscaras PFF2 cor de rosa para integrantes da Polícia de Estado.
Em carta enviada ao diretor-geral de Segurança Pública do país, Lamberto Giannini, o Sindicato Autônomo de Polícia (SAP) expressa "perplexidade" e diz que o rosa não é "adequado" para os agentes.
"Senhor chefe da Polícia, com a presente [carta] levamos à sua atenção o incomum fornecimento de máscaras PFF2 cor de rosa que está acontecendo em várias delegacias, incluindo as de Pavia, Varese, Ferrara, Siracusa e Veneza", diz o SAP, sindicato ligado a ambientes de ultradireita.
"Não se conhece as razões por trás da compra de máscaras de uma cor que, à primeira vista, parece inadequada à nossa administração, e suscita perplexidade a escolha de aprovar essa aquisição", acrescenta.
Ainda segundo o SAP, a "relevância das funções exercidas pela polícia" obriga a "preservação do decoro dos próprios agentes, evitando que estes sejam mandados para atividades institucionais com dispositivos de proteção de uma cor que resulta excêntrica em relação ao uniforme e pode prejudicar a imagem da instituição".
"Portanto, pedimos uma intervenção imediata para assegurar que os colegas prestem serviço com máscaras de outras cores (branco, azul ou preto) e coerentes com o uniforme da Polícia de Estado, evitando dispositivos de outras cores ou com eventuais decorações absolutamente inoportunas", afirma o sindicato.
O SAP representa cerca de 20 mil policiais e é historicamente próximo a grupos de ultradireita na Itália. Seu secretário-geral entre 2014 e 2018, Gianni Tonelli, é hoje deputado pela Liga, partido do ex-ministro do Interior Matteo Salvini.
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