ONG pede para Fifa indenizar funcionários 'maltratados' no Catar
LONDRES, 19 MAI (ANSA) - A Anistia Internacional pediu para a Fifa indenizar em pelo menos US$ 440 milhões os trabalhadores estrangeiros que foram supostamente "maltratados" no Catar, país sede da Copa do Mundo de 2022.
O pedido da Anistia Internacional, que foi apoiado por outras organizações de direitos humanos, acontece pouco tempo depois das críticas à lentidão da Fifa em dar uma resposta contra as supostas ruins condições dos funcionários que trabalham nas obras do Mundial.
"A Fifa deve pagar pelo menos US$ 440 milhões para compensar os danos sofridos pelas centenas de milhares de trabalhadores migrantes que são vítimas de violações de direitos humanos no Catar durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2022", explicou a Anistia Internacional em um comunicado.
A organização destacou que o valor é correspondente ao quanto as 32 seleções participantes do megaevento esportivo vão dividir no torneio. A quantia seria o "mínimo necessário" para indenizar os trabalhadores e protegê-los de futuros abusos.
No texto, a Anistia Internacional mencionou os salários não pagos, a cobrança de impostas trabalhistas "ilegais" e "exorbitantes", bem como os danos causados por lesões no local de trabalho.
Um levantamento feito pelo jornal "The Guardian" mostrou que pelo menos 6,5 mil migrantes de cinco nações diferentes (Índia, Nepal, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh) faleceram durantes a obras no Catar.
No ano passado, as ruins condições dos trabalhadores no Catar geraram uma onda de protestos de algumas seleções que estavam participando das Eliminatórias para a Copa do Mundo, como Alemanha, Dinamarca, Holanda e Noruega. (ANSA).
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O pedido da Anistia Internacional, que foi apoiado por outras organizações de direitos humanos, acontece pouco tempo depois das críticas à lentidão da Fifa em dar uma resposta contra as supostas ruins condições dos funcionários que trabalham nas obras do Mundial.
"A Fifa deve pagar pelo menos US$ 440 milhões para compensar os danos sofridos pelas centenas de milhares de trabalhadores migrantes que são vítimas de violações de direitos humanos no Catar durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2022", explicou a Anistia Internacional em um comunicado.
A organização destacou que o valor é correspondente ao quanto as 32 seleções participantes do megaevento esportivo vão dividir no torneio. A quantia seria o "mínimo necessário" para indenizar os trabalhadores e protegê-los de futuros abusos.
No texto, a Anistia Internacional mencionou os salários não pagos, a cobrança de impostas trabalhistas "ilegais" e "exorbitantes", bem como os danos causados por lesões no local de trabalho.
Um levantamento feito pelo jornal "The Guardian" mostrou que pelo menos 6,5 mil migrantes de cinco nações diferentes (Índia, Nepal, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh) faleceram durantes a obras no Catar.
No ano passado, as ruins condições dos trabalhadores no Catar geraram uma onda de protestos de algumas seleções que estavam participando das Eliminatórias para a Copa do Mundo, como Alemanha, Dinamarca, Holanda e Noruega. (ANSA).
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