Guterres cobra países ricos a fechar 'pacto histórico' na COP27
PARIS, 4 NOV (ANSA) - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cobrou nesta sexta-feira (4) que os países ricos fechem um "pacto histórico" na cúpula sobre as mudanças climáticas, a COP27, que começa no próximo dia 6 de novembro em Sharm el-Sheik, no Egito.
"Não haverá maneira de evitar uma situação catastrófica se o mundo desenvolvido e o em vias de desenvolvimento não conseguirem estabelecer um pacto histórico porque, neste momento, estamos condenados", disse em uma entrevista ao jornal britânico "The Guardian".
Para Guterres, a discussão mais importante do encontro será a "evidente desigualdade" entre o mundo rico, que é o responsável pela maior parte das emissões poluentes, e os pobres, que são os que estão suportando o maior peso dos impactos climáticos.
"As atuais políticas sobre o clima serão absolutamente catastróficas. E a verdade é que não seremos capazes de mudar essa situação se não for colocado em prática um pacto entre os países desenvolvidos e as economias emergentes", acrescentou.
A COP27 segue até o dia 18 de novembro e muitos analistas consideram que essa será a edição "mais difícil" da cúpula mundial nos últimos 10 anos por conta das atuais crises econômicas que afetam muitos países. (ANSA).
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"Não haverá maneira de evitar uma situação catastrófica se o mundo desenvolvido e o em vias de desenvolvimento não conseguirem estabelecer um pacto histórico porque, neste momento, estamos condenados", disse em uma entrevista ao jornal britânico "The Guardian".
Para Guterres, a discussão mais importante do encontro será a "evidente desigualdade" entre o mundo rico, que é o responsável pela maior parte das emissões poluentes, e os pobres, que são os que estão suportando o maior peso dos impactos climáticos.
"As atuais políticas sobre o clima serão absolutamente catastróficas. E a verdade é que não seremos capazes de mudar essa situação se não for colocado em prática um pacto entre os países desenvolvidos e as economias emergentes", acrescentou.
A COP27 segue até o dia 18 de novembro e muitos analistas consideram que essa será a edição "mais difícil" da cúpula mundial nos últimos 10 anos por conta das atuais crises econômicas que afetam muitos países. (ANSA).
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