Ataque de Israel mata criança e civis em Gaza, diz agência palestina

Uma criança de 12 anos e ao menos sete civis foram mortos em ataques israelenses nesta segunda-feira (7) na Faixa de Gaza, segundo informações da agência de notícias palestina Wafa. Hoje, o conflito entre Israel e o Hamas completa um ano.

O que aconteceu

Ataques também deixaram feridos depois que a artilharia israelense fez bombardeios. Um dos ataques ocorreu contra um grupo de cidadãos no campo de refugiados de Jabalia, ao norte de Gaza, ainda conforme a Wafa. Ainda não se sabe o número exato de mortos e feridos.

Paramédicos do Crescente Vermelho relataram que os corpos de palestinos foram recuperados após a ação.

Um jovem palestino também foi ferido na noite de segunda (horário local) na cidade de Ya'bad, perto da província de Jenin. Um correspondente da agência disse que forças israelenses invadiram a cidade e confrontos foram iniciados. As forças teriam atacado moradores com munição real e bombas de efeito moral. O jovem ferido foi atingido na mão e levado ao hospital para atendimento médico.

Há mais de 40 mil mortos desde o início da guerra, há um ano, diz agência. De acordo com a Wafa, desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, 41.909 palestinos foram mortos e outros 97.303 ficaram feridos em razão dos ataques. As vítimas são, na maioria, mulheres e crianças.

Na manhã desta segunda, as Forças de Defesa de Israel confirmaram ataques em toda a Faixa de Gaza. Conforme manifestação, as forças israelenses "atacaram alvos terroristas e lançadores do Hamas para frustrar uma ameaça imediata". Eles alegaram que o exército identificou intenções do grupo terrorista de disparar projéteis contra o território israelense e, com isso, "frustraram a ameaça imediata".

As IDF conduzem avaliações antecipadas de possíveis ataques do Hamas e atuam em conformidade, ofensiva e defensivamente. As diretrizes defensivas do comando das IDF salvam vidas.
Forças de Defesa de Israel, em comunicado

Exército de Israel ordena evacuações em Gaza e no Líbano

Nesta segunda, as Forças de Defesa de Israel orientaram que civis abandonassem ao menos quatro áreas da Faixa de Gaza. O pedido foi feito após um bombardeio do Hamas deixar duas pessoas feridas perto de Tel Aviv. Avisos também foram emitidos para o sul do Líbano.

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Ordens de evacuação seriam "retaliações" a bombardeios que atingiram Israel. Avisos foram emitidos em árabe pelo porta-voz Avichay Adraee nesta segunda-feira (7), dia que marca um ano do ataque terrorista do Hamas que deixou 1,2 mil mortos no país.

"Ataques terroristas serão enfrentados com força extrema", diz comunicado. Segundo Israel, ações focam nas estruturas do Hamas e do Hezbollah nos países vizinhos.

Em Gaza, avisos valiam para Khan Younis, Beit Hanoun, Jabaliya e Beit Lahiya. Os mapas publicados pelo porta-voz pedem que civis se dirijam à região sul, para a chamada "zona humanitária". No Líbano, mais de 20 vilas a norte do rio Litani devem ser esvaziadas "para ações limitadas e localizadas", dizem as IDF.

Bombardeio que partiu de Gaza deixou duas pessoas feridas nesta manhã. Segundo as IDF, cinco foguetes foram lançados de Khan Younis em direção a Tel Aviv e caíram na área central do país.

Os ataques atingiram Kfar Chabad e Holon, segundo as IDF. Os feridos foram levados ao Hospital Asaf Harofeh, em Be'er Ya'akov. Eles ficaram "levemente" feridos com estilhaços.

Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, assumiram o ataque. Este foi o primeiro bombardeio do Hamas em uma cidade de grande porte de Israel desde agosto, segundo o canal de TV Al Jazeera.

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