Socorristas acham corpo de 4ª vítima de deslizamento na Itália
CASAMICCIOLA TERME, 27 NOV (ANSA) - Socorristas da Itália encontraram neste domingo (27) os corpos de mais três vítimas do deslizamento em Casamicciola Terme, na ilha de Ischia, região metropolitana de Nápoles.
Um dos cadáveres é de uma menina de aproximadamente cinco ou seis anos de idade e que vestia um pijama rosa. O corpo estava debaixo de um colchão em um quarto de uma casa coberta pela lama, e é provável que outras vítimas sejam achadas no mesmo local por cães farejadores.
Também foi recuperado o cadáver de uma mulher idosa, enquanto ainda não há detalhes sobre a outra vítima. No último sábado (26), os socorristas já haviam encontrado o cadáver da vendedora Eleonora Sirabella, 31 anos.
Até o momento, o balanço oficial do deslizamento é de quatro mortos, oito desaparecidos - incluindo o companheiro de Sirabella - e 167 desalojados.
Desde sábado, no entanto, diferentes autoridades têm dado números conflitantes sobre a tragédia.
O ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, chegou a falar publicamente que o deslizamento tinha matado oito pessoas, porém depois foi desmentido pelo ministro do Interior, Matteo Piantedosi.
Neste domingo, o governo italiano declarou estado de emergência em Ischia por um ano e destinou 2 milhões de euros para as primeiras ações na ilha.
"Serão feitos outros repasses assim que tivermos um reconhecimento dos danos e das exigências imediatas", afirmou o ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci. Já a premiê Giorgia Meloni deve visitar Ischia nos próximos dias.
Em seu Angelus dominical, o papa Francisco também lamentou a tragédia e expressou solidariedade "à população de Ischia".
"Rezo pelas vítimas, por aqueles que sofrem e por todos os que intervieram em socorro", disse.
Um relatório divulgado há pouco mais de uma semana pela ONG Legambiente mostra que o número de eventos climáticos extremos na Itália entre janeiro e outubro aumentou 27% em relação ao mesmo período do ano passado devido ao aquecimento global.
Após uma reunião neste domingo, o governo italiano prometeu aprovar até o fim de 2022 um "plano nacional de adaptação às mudanças climáticas". (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Um dos cadáveres é de uma menina de aproximadamente cinco ou seis anos de idade e que vestia um pijama rosa. O corpo estava debaixo de um colchão em um quarto de uma casa coberta pela lama, e é provável que outras vítimas sejam achadas no mesmo local por cães farejadores.
Também foi recuperado o cadáver de uma mulher idosa, enquanto ainda não há detalhes sobre a outra vítima. No último sábado (26), os socorristas já haviam encontrado o cadáver da vendedora Eleonora Sirabella, 31 anos.
Até o momento, o balanço oficial do deslizamento é de quatro mortos, oito desaparecidos - incluindo o companheiro de Sirabella - e 167 desalojados.
Desde sábado, no entanto, diferentes autoridades têm dado números conflitantes sobre a tragédia.
O ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, chegou a falar publicamente que o deslizamento tinha matado oito pessoas, porém depois foi desmentido pelo ministro do Interior, Matteo Piantedosi.
Neste domingo, o governo italiano declarou estado de emergência em Ischia por um ano e destinou 2 milhões de euros para as primeiras ações na ilha.
"Serão feitos outros repasses assim que tivermos um reconhecimento dos danos e das exigências imediatas", afirmou o ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci. Já a premiê Giorgia Meloni deve visitar Ischia nos próximos dias.
Em seu Angelus dominical, o papa Francisco também lamentou a tragédia e expressou solidariedade "à população de Ischia".
"Rezo pelas vítimas, por aqueles que sofrem e por todos os que intervieram em socorro", disse.
Um relatório divulgado há pouco mais de uma semana pela ONG Legambiente mostra que o número de eventos climáticos extremos na Itália entre janeiro e outubro aumentou 27% em relação ao mesmo período do ano passado devido ao aquecimento global.
Após uma reunião neste domingo, o governo italiano prometeu aprovar até o fim de 2022 um "plano nacional de adaptação às mudanças climáticas". (ANSA).
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