China anuncia relaxamento geral de medidas contra Covid-19
PEQUIM, 7 DEZ (ANSA) - O governo da China anunciou nesta quarta-feira (7) um relaxamento geral nas duras medidas restritivas para evitar a disseminação da Covid-19 em todo o país após a série de protestos ocorridos em várias cidades nas últimas semanas.
Entre as mudanças, anunciadas pela Comissão Nacional para Saúde (NHC), está a mudança na política de isolamento para "pessoas infectadas e assintomáticas ou nos casos leves que podem ser isolados em casa". Antes da alteração, esses cidadãos eram obrigados a ir para os centros públicos de controle e - mesmo crianças - eram separadas dos familiares.
Outra diferença é que será diminuída a exigência de testes negativos para acessar diversos locais, como transportes públicos, ambientes de trabalho ou de lazer e comércio em geral.
"Reduziremos a quantidade dos testes de ácido nucleico e a frequência dos testes. Os exames em larga escala serão efetuados apenas em escolas, hospitais, locais de cuidado médico e locais de trabalho de alto risco", afirmou ainda a NHC.
As ordens de fechamento do comércio e serviços em geral, que normalmente eram aplicadas a bairros, distritos ou cidades inteiras, serão reduzidas e as áreas em risco que não registram casos por cinco dias seguidos poderão ser reabertas.
Como tinha sido anunciado na última semana, a campanha de vacinação dos idosos será acelerada para evitar a reintrodução de regras mais duras.
Uma outra novidade é que passa a ser permitido viajar de uma província chinesa a outra sem apresentar um teste negativo feito há menos de 48 horas e sem a necessidade de fazer um novo exame ao chegar ao local de destino.
As medidas anunciadas nesta quarta unificam decisões divulgadas pela maior parte das cidades chinesas na última semana após uma série de protestos inéditos contra o governo. Em várias localidades, os cidadãos foram às ruas criticar a política "Zero Covid" adotada desde 2019 quando os primeiros casos da doença foram notificados.
As mudanças ocorrem também no período em que a China bate recorde de contágios, com uma média nos últimos sete dias de 27.576 contaminações, conforme dados do portal Our World in Data. Porém, apesar da alta quantidade de infecções, as mortes estão em nível baixíssimo, com a última vítima sendo registrada em 24 de novembro. (ANSA).
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Entre as mudanças, anunciadas pela Comissão Nacional para Saúde (NHC), está a mudança na política de isolamento para "pessoas infectadas e assintomáticas ou nos casos leves que podem ser isolados em casa". Antes da alteração, esses cidadãos eram obrigados a ir para os centros públicos de controle e - mesmo crianças - eram separadas dos familiares.
Outra diferença é que será diminuída a exigência de testes negativos para acessar diversos locais, como transportes públicos, ambientes de trabalho ou de lazer e comércio em geral.
"Reduziremos a quantidade dos testes de ácido nucleico e a frequência dos testes. Os exames em larga escala serão efetuados apenas em escolas, hospitais, locais de cuidado médico e locais de trabalho de alto risco", afirmou ainda a NHC.
As ordens de fechamento do comércio e serviços em geral, que normalmente eram aplicadas a bairros, distritos ou cidades inteiras, serão reduzidas e as áreas em risco que não registram casos por cinco dias seguidos poderão ser reabertas.
Como tinha sido anunciado na última semana, a campanha de vacinação dos idosos será acelerada para evitar a reintrodução de regras mais duras.
Uma outra novidade é que passa a ser permitido viajar de uma província chinesa a outra sem apresentar um teste negativo feito há menos de 48 horas e sem a necessidade de fazer um novo exame ao chegar ao local de destino.
As medidas anunciadas nesta quarta unificam decisões divulgadas pela maior parte das cidades chinesas na última semana após uma série de protestos inéditos contra o governo. Em várias localidades, os cidadãos foram às ruas criticar a política "Zero Covid" adotada desde 2019 quando os primeiros casos da doença foram notificados.
As mudanças ocorrem também no período em que a China bate recorde de contágios, com uma média nos últimos sete dias de 27.576 contaminações, conforme dados do portal Our World in Data. Porém, apesar da alta quantidade de infecções, as mortes estão em nível baixíssimo, com a última vítima sendo registrada em 24 de novembro. (ANSA).
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