Papa Francisco critica 'globalização da indiferença'
ROMA, 12 MAR (ANSA) - O papa Francisco afirmou que uma de suas causas de sofrimento é a "globalização da indiferença", tema caro a Jorge Bergoglio em seus 10 anos de pontificado.
A declaração foi dada em entrevista ao jornal italiano Il Fatto Quotidiano por ocasião do 10º aniversário da eleição de Francisco como líder da Igreja Católica.
"Em fevereiro, fui para a África, na República Democrática do Congo e no Sudão do Sul, e vi os horrores dos conflitos nesses dois países, com as mutilações das pessoas. Uma coisa que me faz sofrer muito é a globalização da indiferença, virar o rosto para o outro lado e dizer: 'O que me importa? Não me interessa! Não é problema meu!", afirmou o Papa.
Ao ser questionado sobre o que deseja para o futuro, Francisco respondeu: "A paz. A paz na martirizada Ucrânia e em todos os outros países que sofrem o horror da guerra, que é sempre uma derrota para todos".
"A guerra é absurda e cruel. É uma empresa que não conhece crise nem mesmo na pandemia", acrescentou. Além disso, Bergoglio contou que sonha com uma Igreja "sem clericalismo", que é "pior ainda que os tempos dos papas corruptos". (ANSA).
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A declaração foi dada em entrevista ao jornal italiano Il Fatto Quotidiano por ocasião do 10º aniversário da eleição de Francisco como líder da Igreja Católica.
"Em fevereiro, fui para a África, na República Democrática do Congo e no Sudão do Sul, e vi os horrores dos conflitos nesses dois países, com as mutilações das pessoas. Uma coisa que me faz sofrer muito é a globalização da indiferença, virar o rosto para o outro lado e dizer: 'O que me importa? Não me interessa! Não é problema meu!", afirmou o Papa.
Ao ser questionado sobre o que deseja para o futuro, Francisco respondeu: "A paz. A paz na martirizada Ucrânia e em todos os outros países que sofrem o horror da guerra, que é sempre uma derrota para todos".
"A guerra é absurda e cruel. É uma empresa que não conhece crise nem mesmo na pandemia", acrescentou. Além disso, Bergoglio contou que sonha com uma Igreja "sem clericalismo", que é "pior ainda que os tempos dos papas corruptos". (ANSA).
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