Presidente da Colômbia nega acusações feitas por filho preso
BOGOTÁ, 4 AGO (ANSA) - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que só deve satisfações ao povo e que seu governo irá acabar apenas quando os eleitores assim decidirem.
As declarações foram dadas em relação às investigações sobre o filho dele, Nicolás Petro, que afirmou que a campanha do pai à presidência recebeu dinheiro de um traficante de drogas.
"Este governo vai acabar de acordo com a vontade popular, de ninguém mais. E é bom que isso fique claro na Colômbia: ninguém pode acabar com este governo a não ser o próprio povo", disse o mandatário.
Petro também negou as acusações de seu filho: "Se fosse isso, este presidente teria que ir embora hoje. Não sou [Álvaro] Uribe, não sou [Juan Manuel] Santos, não sou [Iván] Duque, não sou nenhum dos que já passaram pelo cargo. Venho de outra forma de entender as coisas, outra história, outra realidade e outra sensibilidade".
"Como presidente jamais solicitei que nenhum de meus filhos e filhas cometesse crimes: nem para lucrar, nem para financiar campanhas, nem para nada que tenha a ver com o poder", defendeu-se.
Ele também enviou uma mensagem a Nicolás: "Ninguém deve se ajoelhar perante o carrasco. A defesa é feita sempre com a verdade e a dignidade. Se não tem o que temer, a verdade e a dignidade são o melhor instrumento de defesa".
Nicolás, filho mais velho do chefe de Estado, foi preso na semana passada, acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito a partir de uma denúncia da mulher, Daysuris Vásquez, que também foi detida. (ANSA).
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