Papa renova apelo pela paz no Oriente Médio e na Ucrânia

VATICANO, 19 JUN (ANSA) - O papa Francisco renovou nesta quarta-feira (19), durante audiência geral no Vaticano, seu apelo pela paz nas guerras deflagradas pelo mundo, incluindo os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.   

Perante milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro, o Pontífice pediu para todos continuarem a "rezar pela paz", porque "a guerra é sempre uma derrota desde o início".   

"Rezemos pela paz na martirizada Ucrânia, na Terra Santa, no Sudão, em Myanmar e em todos os lugares que sofrem com a guerra", apelou o argentino. "Rezemos todos os dias pela paz".   

Na homilia, Francisco dedicou a catequese à oração dos Salmos e confidenciou que na sua mesa tem uma "edição ucraniana do Novo Testamento e dos Salmos, de um soldado morto na guerra", que enviaram para ele após o cidadão ter usado o livro para rezar na linha de frente do conflito.   

Segundo ele, a oração com os salmos abre caminhos de felicidade, nas várias situações da vida. "Há muitos salmos que nos ajudam a seguir em frente. Ganhem o hábito de rezar com os salmos, asseguro que serão felizes, no fim", incentivou.   

Para o líder da Igreja Católica, "os Salmos não são uma coisa do passado, são atualizados quando fazemos deles a nossa oração".   

"Aconselho-vos que, quando um salmo, ou um versículo de um salmo, tocar o vosso coração, o guardem e o repitam ao longo do dia. Para cada uma das situações que vivemos na vida, encontraremos sempre um salmo que nos dará uma resposta".   

O Papa sustentou que o recurso aos Salmos enriquece a oração, superando a tentação de a reduzir a "pedidos".   

Durante a celebração, Jorge Bergoglio também mencionou "o querido povo chinês" e pediu orações "sempre por este povo nobre, corajoso, que tem uma cultura tão bela".   

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Por fim, lembrou que nesta quinta-feira é celebrado "o 'Dia Mundial do Refugiado' promovido pelas Nações Unidas" e disse esperar "que seja uma oportunidade para dirigir um olhar atento e fraterno a todos aqueles que são obrigados a fugir das suas casas em busca de paz e segurança".   

"Todos somos chamados a acolher, promover, acompanhar e integrar aqueles que batem à nossa porta. Rezo para que os Estados trabalhem para garantir condições humanas aos refugiados e facilitar os processos de integração", concluiu. (ANSA).   

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