Fotógrafa registra jornada de imigrantes da América Central até os EUA
Destino
A fotógrafa israelense Michelle Frankfurter fez uma série de imagens de imigrantes vindos da América Central que tentam cruzar a fronteira do México com os Estados Unidos, mostrando o preconceito, os perigos e a luta para fazer o caminho até o solo americano.
Frankfurter começou a percorrer a fronteira entre os Estados Unidos e o México por volta do ano 2000 inspirada pela obra do escritor americano Cormac McCarthy.
Com o projeto "Destino", ela se concentrou nos imigrantes da América Central, sem documentos, que viajam pelo México.
"Em uma odisseia de perambulação, eles viajam a pé, frequentemente contando com uma rede de trens de carga que atravessam o México. Com suas pequenas mochilas cheias de pertences essenciais, eles deixam para trás lares e famílias para existir em uma terra de purgatório nômade. Muitos são adolescentes", escreveu a fotógrafa em um ensaio.
Ela relata que, em 2009 durante a pior fase da crise econômica mundial, as vagas de trabalho diminuíram para os imigrantes sem documentos que vivem nos Estados Unidos. Mesmo assim, o fluxo vindo da América Central não parou totalmente, apesar de ter diminuído.
A fotógrafa afirma ainda que estes imigrantes estão mais vulneráveis no México, onde o preconceito em relação aos centro-americanos prevalece.
Além disso, eles estão vulneráveis a uma série de outros perigos no país: roubos e espancamentos pela polícia, prisão e deportação pelas autoridades de imigração e ataques de grupos criminosos no caminho para os EUA.
Muitos ficam feridos ou morrem ao cair dos trens de carga. Outros correm também o risco de serem sequestrados pelos grandes cartéis de tráfico de drogas mexicanos.
A fotógrafa israelense Michelle Frankfurter fez uma série de imagens de imigrantes vindos da América Central que tentam cruzar a fronteira do México com os Estados Unidos, mostrando o preconceito, os perigos e a luta para fazer o caminho até o solo americano.
Frankfurter começou a percorrer a fronteira entre os Estados Unidos e o México por volta do ano 2000 inspirada pela obra do escritor americano Cormac McCarthy.
Com o projeto "Destino", ela se concentrou nos imigrantes da América Central, sem documentos, que viajam pelo México.
"Em uma odisseia de perambulação, eles viajam a pé, frequentemente contando com uma rede de trens de carga que atravessam o México. Com suas pequenas mochilas cheias de pertences essenciais, eles deixam para trás lares e famílias para existir em uma terra de purgatório nômade. Muitos são adolescentes", escreveu a fotógrafa em um ensaio.
Ela relata que, em 2009 durante a pior fase da crise econômica mundial, as vagas de trabalho diminuíram para os imigrantes sem documentos que vivem nos Estados Unidos. Mesmo assim, o fluxo vindo da América Central não parou totalmente, apesar de ter diminuído.
A fotógrafa afirma ainda que estes imigrantes estão mais vulneráveis no México, onde o preconceito em relação aos centro-americanos prevalece.
Além disso, eles estão vulneráveis a uma série de outros perigos no país: roubos e espancamentos pela polícia, prisão e deportação pelas autoridades de imigração e ataques de grupos criminosos no caminho para os EUA.
Muitos ficam feridos ou morrem ao cair dos trens de carga. Outros correm também o risco de serem sequestrados pelos grandes cartéis de tráfico de drogas mexicanos.
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