México estima que 26 mil desapareceram desde 2006
O governo mexicano estima que 26.122 pessoas desapareceram durante dezembro de 2006 a novembro de 2012, durante o governo do presidente anterior, Felipe Calderón.
A estimativa, divulgada pela secretária de direitos humanos do ministério do Interior, Lia Limon, é muito maior que do que as anteriores feitas pelo governo. A lista inclui mais de 20 mil investigações oficiais em andamento e outros 5.206 casos que ainda estão pendentes.
Na semana passada, a ONG Human Rights Watch disse ter encontrado provas de "desaparecimento envolvendo agentes do Estado".
O grupo diz que 250 desaparecimentos ocorridos durante o governo anterior, do então presidente Felipe Calderón, ocorreram com envolvimento de membros de forças de segurança que estariam ligadas a carteis de drogas.
Ex-integrantes do governo Calderón contestam os novos números divulgados esta semana pelo governo do presidente Enrique Peña Nieto, chegou ao poder em dezembro de 2012.
De acordo com eles, apenas 5.000 pessoas estariam desaparecidas.
Limon disse que a nova lista é apenas "um ponto de partida". "A base de dados será sintonizada pelo governo e pelos serviços de promotoria locais para determinar quais casos são relacionados a crime, e quais são por motivo de imigração, mudança, desastres naturais, entre outros", disse ela.
A lista é de pessoas que sumiram entre os dias 1º de dezembro de 2006 e 30 de novembro de 2012.
Em muitos casos, os desaparecidos são simplesmente pessoas que imigraram para os Estados Unidos sem contar à família. Outros teriam fugido devido à violência relacionada ao narcotráfico.
Algumas estimativas chegam a dizer que 70 mil pessoas morreram no país nos últimos seis anos, período marcado pela violência ligada ao tráfico de drogas.
Milhares de soldados foram enviados para patrulhar as ruas, mas o número de vítimas continuou subindo.
Uma das principais bandeiras de Enrique Peña Nieto na campanha presidencial foi a criação de uma nova força policial federal para reduzir o número de mortes.
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