Em discurso nos EUA, Macron alerta contra nacionalismo
Presidente francês usa raro discurso no Congresso americano para atacar o isolacionismo, defendendo o engajamento internacional como única solução. "Fechar as portas para o mundo não vai parar sua evolução", diz.Em discurso no Congresso dos Estados Unidos, o presidente da França, Emmanuel Macron, fez um alerta nesta quarta-feira (25/04) contra o nacionalismo e o isolacionismo, reforçando aos legisladores americanos que desafios econômicos e de segurança devem ser compartilhados com outros países.
"Podemos escolher o isolacionismo, a retração e o nacionalismo, mas fechar as portas para o mundo não vai parar sua evolução", disse o líder francês em Washington, um dia após ter se reunido com o presidente Donald Trump – que defende uma política de America First ("EUA em 1º lugar").
Leia também: Trump, a aposta perigosa de Macron
Macron, que faz sua primeira visita oficial aos EUA, disse que os americanos e europeus estão "vivendo num momento de raiva e medo" sob ameaças globais, e concordou que o isolacionismo e o nacionalismo parecem "remédios tentadores para esses medos".
"Esses sentimentos, porém, não constroem nada. A raiva apenas nos paralisa e nos enfraquece", afirmou o presidente francês, defendendo o engajamento internacional como única solução.
Macron ainda pediu o envolvimento de Washington na construção dessa união global. "O papel [dos EUA] foi decisivo para criar e preservar o mundo livre de hoje. Os EUA inventaram o multilateralismo. Vocês precisam agora ajudar a preservá-lo e reinventá-lo", frisou ele.
O chefe de Estado francês se reuniu com Trump nesta terça-feira na Casa Branca. Entre outras questões internacionais, o principal tema tratado foi o acordo nuclear iraniano, firmado em 2015 entre Irã, Estados Unidos, França, China, Reino Unido, Rússia e Alemanha, e o qual Trump ameaça abandonar.
No encontro, ambos os líderes defenderam a negociação de um pacto mais amplo com Teerã, que envolva outras preocupações americanas e europeias. O governo iraniano rejeita alterações no acordo.
EK/afp/ap/dpa/rtr
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
"Podemos escolher o isolacionismo, a retração e o nacionalismo, mas fechar as portas para o mundo não vai parar sua evolução", disse o líder francês em Washington, um dia após ter se reunido com o presidente Donald Trump – que defende uma política de America First ("EUA em 1º lugar").
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Macron, que faz sua primeira visita oficial aos EUA, disse que os americanos e europeus estão "vivendo num momento de raiva e medo" sob ameaças globais, e concordou que o isolacionismo e o nacionalismo parecem "remédios tentadores para esses medos".
"Esses sentimentos, porém, não constroem nada. A raiva apenas nos paralisa e nos enfraquece", afirmou o presidente francês, defendendo o engajamento internacional como única solução.
Macron ainda pediu o envolvimento de Washington na construção dessa união global. "O papel [dos EUA] foi decisivo para criar e preservar o mundo livre de hoje. Os EUA inventaram o multilateralismo. Vocês precisam agora ajudar a preservá-lo e reinventá-lo", frisou ele.
O chefe de Estado francês se reuniu com Trump nesta terça-feira na Casa Branca. Entre outras questões internacionais, o principal tema tratado foi o acordo nuclear iraniano, firmado em 2015 entre Irã, Estados Unidos, França, China, Reino Unido, Rússia e Alemanha, e o qual Trump ameaça abandonar.
No encontro, ambos os líderes defenderam a negociação de um pacto mais amplo com Teerã, que envolva outras preocupações americanas e europeias. O governo iraniano rejeita alterações no acordo.
EK/afp/ap/dpa/rtr
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