Sauditas admitem que morte de Khashoggi pode ter sido premeditada
Em nova reviravolta nas suas versões sobre o caso, Arábia Saudita afirma agora que evidências fornecidas pela Turquia indicam que morte de jornalista no consulado de Istambul foi planejada.O procurador-geral da Arábia Saudita, Saud al-Moyeb, afirmou nesta quinta-feira (25/10) que evidências fornecidas pela Turquia indicam que os suspeitos da morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi planejaram o ato.
A declaração não explicita se o procurador-geral concorda com essa hipótese, mas ela claramente vai na direção oposta à versão divulgada pelos sauditas no sábado passado, de que a morte teria sido acidental.
Assim, o breve comunicado divulgado nesta quinta-feira marca mais uma reviravolta nas declarações vindas de Riad. Antes de reconhecer a morte, os sauditas diziam que o jornalista havia deixado a pé o consulado em Istambul.
O comunicado do procurador-geral acrescenta que o órgão continua com suas "próprias investigações dos 18 acusados a fim de se chegar à verdade e à justiça".
Na versão anterior, a morte de Khashoggi aconteceu durante uma briga no interior do consulado em Istambul. Essa versão foi contestada por vários governos estrangeiros.
O reino saudita está sob forte pressão internacional por transparência na morte de Khashoggi, um colunista do jornal The Washington Post que criticava o príncipe-herdeiro Mohammed bin Salman.
A Turquia cobra dos sauditas que informem o paradeiro do corpo do jornalista e esclareçam quem ordenou o assassinato no consulado em Istambul.
As autoridades sauditas negam que o rei Salman e o príncipe-herdeiro, seu filho, tivessem conhecimento dos fatos. Nesta quarta-feira, o príncipe afirmou que a morte de Khashoggi é um "incidente hediondo" e prometeu que os autores prestarão contas à Justiça.
Khashoggi foi morto no consulado saudita de Istambul no dia 2 de outubro. Segundo as autoridades turcas, ele foi assassinado por um grupo de agentes vindos de Riad, que esperavam por ele dentro do consulado.
AS/efe/lusa/afp/ap
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A declaração não explicita se o procurador-geral concorda com essa hipótese, mas ela claramente vai na direção oposta à versão divulgada pelos sauditas no sábado passado, de que a morte teria sido acidental.
Assim, o breve comunicado divulgado nesta quinta-feira marca mais uma reviravolta nas declarações vindas de Riad. Antes de reconhecer a morte, os sauditas diziam que o jornalista havia deixado a pé o consulado em Istambul.
O comunicado do procurador-geral acrescenta que o órgão continua com suas "próprias investigações dos 18 acusados a fim de se chegar à verdade e à justiça".
Na versão anterior, a morte de Khashoggi aconteceu durante uma briga no interior do consulado em Istambul. Essa versão foi contestada por vários governos estrangeiros.
O reino saudita está sob forte pressão internacional por transparência na morte de Khashoggi, um colunista do jornal The Washington Post que criticava o príncipe-herdeiro Mohammed bin Salman.
A Turquia cobra dos sauditas que informem o paradeiro do corpo do jornalista e esclareçam quem ordenou o assassinato no consulado em Istambul.
As autoridades sauditas negam que o rei Salman e o príncipe-herdeiro, seu filho, tivessem conhecimento dos fatos. Nesta quarta-feira, o príncipe afirmou que a morte de Khashoggi é um "incidente hediondo" e prometeu que os autores prestarão contas à Justiça.
Khashoggi foi morto no consulado saudita de Istambul no dia 2 de outubro. Segundo as autoridades turcas, ele foi assassinado por um grupo de agentes vindos de Riad, que esperavam por ele dentro do consulado.
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