Opositores venezuelanos em greve de fome conversam com papa Francisco
Os dois opositores venezuelanos que estão em greve de fome nas imediações do Vaticano em protesto contra as políticas do governo de Nicolás Maduro conversaram nesta quarta-feira (10) com o papa Francisco.
Fontes da Santa Sé disseram à Agência Efe que os dois vereadores da cidade venezuelana de San Cristóbal em greve de fome desde a última sexta-feira, José Vicente García e Martín Paz, assistiram à audiência geral de hoje e depois cumprimentaram e trocaram algumas palavras com o papa Francisco.
Devido as suas condições de saúde, os opositores compareceram à audiência em cadeira de rodas. Ambos carregavam a bandeira da Venezuela, um sobre as pernas e o outro sobre as costas.
Após as saudações com o papa Francisco, os opositores deram por encerrada a greve de fome.
Nas próximas horas devem entregar um comunicado a Santa Sé em que descreverão os motivos de seu protesto e o pedido para que o comunicado chegue ao papa Francisco.
Os dois vereadores iniciaram a greve de fome na sexta-feira com a intenção de chamar a atenção da Santa Sé e fazer três pedidos ao pontífice: sua mediação para que o governo venezuelano ponha em liberdade os presos políticos, sua intercessão nos organismos internacionais como Nações Unidas, Organização dos Estados Americanos ou Corte Internacional de Direitos Humanos para que conheçam a situação no país.
Finalmente, pediram para serem recebidos pelo papa para que ele "escute de viva voz a situação de perseguição, repressão e humilhação das liberdades na Venezuela".
O protesto coincidiu com a visita que estava prevista do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao Vaticano. Ele seria recebido em audiência privada pelo papa, mas a viagem foi suspensa "por recomendação médica".
"Os médicos me obrigaram a ficar em repouso e é o que estou fazendo agora. De fato tive que, por recomendação médica, suspender a viagem a Roma", explicou Maduro no sábado durante uma videoconferência transmitida pela televisão estatal "VTV".
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