Líbia denuncia que há tropas francesas combatendo na Líbia
Trípoli, 25 fev (EFE).- O governo líbio garantiu nesta quinta-feira que existem tropas francesas que combatem no país e apoiando o exército leal ao Executivo rival de Tobruk.
Em comunicado, o chefe do governo da capital, Khalifa el Galil, afirmou que vários comandos franceses se somaram ao assédio que o polêmico general Khalifa Hafter, chefe do exército leal a Tobruk, promoveu em Benghazi em maio de 2014.
Os autores dos recentes ataques em Benghazi e a cidade de Ajdabiya são os mesmos que assediaram a cidade de Sabratha e cujo objetivo é destruir "a revolução de 17 de fevereiro", que em 2011 derrubou a ditadura de Muammar Kadafi.
O jornal francês "Le Monde" revelou ontem que a França realiza operações "secretas" através de suas forças especiais na Líbia, mas afirmou que tinham como objetivo a destruição da ramificação líbia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A estas manobras, "pontuais" e com "alvos precisos", se acrescentam outras de caráter "clandestino", dirigidas pelo serviço de inteligência exterior francês (DGSE), indicou "Le Monde", que cita várias fontes oficiais.
A nova ofensiva sobre a cidade coincide com as discussões que mantém o parlamento de Tobruk para a aprovação do governo de união nacional líbio proposto pelo Conselho Presidencial designado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao que Hafter se opõe.
Hoje, Galil instou para a Tunísia adotar todas as medidas que sejam necessárias para conter a infiltração dos cidadãos tunisianos em território líbio.
"Tunisianos estão sendo recrutados para abalar a segurança e a estabilidade na Líbia, algo que serve para as agendas secretas", declarou o presidente, em aparente alusão aos interesses das potências estrangeiras.
Além disso, pediu da comunidade internacional, e especialmente às Nações Unidas, que assumam sua responsabilidade pelas ameaças às que faz frente Líbia "pela interferência estrangeira em seus assuntos". EFE
mak-no/cdr
Em comunicado, o chefe do governo da capital, Khalifa el Galil, afirmou que vários comandos franceses se somaram ao assédio que o polêmico general Khalifa Hafter, chefe do exército leal a Tobruk, promoveu em Benghazi em maio de 2014.
Os autores dos recentes ataques em Benghazi e a cidade de Ajdabiya são os mesmos que assediaram a cidade de Sabratha e cujo objetivo é destruir "a revolução de 17 de fevereiro", que em 2011 derrubou a ditadura de Muammar Kadafi.
O jornal francês "Le Monde" revelou ontem que a França realiza operações "secretas" através de suas forças especiais na Líbia, mas afirmou que tinham como objetivo a destruição da ramificação líbia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A estas manobras, "pontuais" e com "alvos precisos", se acrescentam outras de caráter "clandestino", dirigidas pelo serviço de inteligência exterior francês (DGSE), indicou "Le Monde", que cita várias fontes oficiais.
A nova ofensiva sobre a cidade coincide com as discussões que mantém o parlamento de Tobruk para a aprovação do governo de união nacional líbio proposto pelo Conselho Presidencial designado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao que Hafter se opõe.
Hoje, Galil instou para a Tunísia adotar todas as medidas que sejam necessárias para conter a infiltração dos cidadãos tunisianos em território líbio.
"Tunisianos estão sendo recrutados para abalar a segurança e a estabilidade na Líbia, algo que serve para as agendas secretas", declarou o presidente, em aparente alusão aos interesses das potências estrangeiras.
Além disso, pediu da comunidade internacional, e especialmente às Nações Unidas, que assumam sua responsabilidade pelas ameaças às que faz frente Líbia "pela interferência estrangeira em seus assuntos". EFE
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