Obama evita definições sobre papel dos Estados Unidos na ditadura argentina
Buenos Aires, 23 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, evitou nesta quarta-feira dar uma definição sobre o papel de seu país durante a última ditadura argentina (1976-1983), cujo início, com um golpe de Estado, completa amanhã 40 anos.
Durante a entrevista coletiva concedida por Obama e o presidente argentino, Mauricio Macri, na Casa Rosada, o chefe do governo americano se limitou a reconhecer que na história da política externa dos EUA "houve momentos de grande sucesso e glória" e outros que foram "contrários" ao que ele acredita que seu país "deve apoiar".
"Houve um crescimento e um amadurecimento em como abordamos nossas relações exteriores", declarou Obama.
"Se olharmos o que os governos pensavam sobre outros países nos anos 30, 50 ou 60, e comparamos com o fato de podermos hoje ter uma conversa no Salão Oval, isso mudou com o tempo. E acredito que mudou de forma positiva", argumentou Obama.
O segundo dia da visita oficial do chefe de Estado americano à Argentina coincide com o aniversário do golpe que deu início à última ditadura no país sul-americano, o que causou rejeição nas organizações de direitos humanos devido às conexões americanas com a repressão militar local.
"Nossa experiência com um país como a Argentina nos ajudou a desenvolver uma política externa mais madura", frisou Obama, que amanhã deve participar de uma homenagem às vítimas da ditadura no Parque da Memória, em frente ao rio da Prata.
Durante a entrevista coletiva concedida por Obama e o presidente argentino, Mauricio Macri, na Casa Rosada, o chefe do governo americano se limitou a reconhecer que na história da política externa dos EUA "houve momentos de grande sucesso e glória" e outros que foram "contrários" ao que ele acredita que seu país "deve apoiar".
"Houve um crescimento e um amadurecimento em como abordamos nossas relações exteriores", declarou Obama.
"Se olharmos o que os governos pensavam sobre outros países nos anos 30, 50 ou 60, e comparamos com o fato de podermos hoje ter uma conversa no Salão Oval, isso mudou com o tempo. E acredito que mudou de forma positiva", argumentou Obama.
O segundo dia da visita oficial do chefe de Estado americano à Argentina coincide com o aniversário do golpe que deu início à última ditadura no país sul-americano, o que causou rejeição nas organizações de direitos humanos devido às conexões americanas com a repressão militar local.
"Nossa experiência com um país como a Argentina nos ajudou a desenvolver uma política externa mais madura", frisou Obama, que amanhã deve participar de uma homenagem às vítimas da ditadura no Parque da Memória, em frente ao rio da Prata.
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