Bélgica rebaixa alerta antiterrorista por ausência de ameaças iminentes
Bruxelas, 24 mar (EFE).- O ministro de Interior da Bélgica, Jan Jambon, anunciou nesta quinta-feira que seu governo decidiu diminuir em um grau o alerta antiterrorista, que estava em seu nível máximo, porque "não há ameaças iminentes" de atentados.
Jambon declarou à emissora "RTL" que o Conselho Nacional de Segurança se reuniu esta tarde e o Órgão de Coordenação para a Análise de Ameaças (OCAM) havia "decidido reduzir o nível de ameaça a 3", de uma escala de 4.
"Não há uma ameaça iminente. Quer dizer que há uma grande probabilidade que estejam preparando ações, mas não tem um caráter iminente"., detalhou Jambon.
A Bélgica tinha subido seu nível de alerta até o máximo na terça-feira passada, após os atentados que deixaram 31 mortos e 300 feridos no aeroporto de Bruxelas e em uma estação do metrô a poucos centenas de metros das instituições europeias na capital belga.
O diretor do OCAM, Paul van Tieghem, ressaltou em entrevista coletiva que, em qualquer caso, o nível 3 continua sendo "excepcional" e que a ameaça "é grave, verossímil e possível".
As linhas do metrô da capital abrirão progressivamente com presença militar nos acessos e policial tanto na superfície como no interior, e controles aleatórios de passageiros.
Nos aeroportos também haverá controles nos acessos com presença de cachorros especializados na detecção de explosivos.
O titular de Interior confirmou, por outro lado, que tanto ele como seu colega de Justiça, Koen Geens, tinham apresentado nesta manhã sua renúncia ao primeiro-ministro, Charles Michel, após as revelações do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de que Ancara tinha repassado meses atrás informações às autoridades belgas sobre um dos terroristas suicidas de Bruxelas.
Michel não aceitou a renúncia de seus ministros. Jambon disse que o primeiro-ministro tinha lhe convencido a continuar no cargo porque "a guerra ainda continua e (nessas circunstâncias) não se desiste". EFE
ac/rsd
Jambon declarou à emissora "RTL" que o Conselho Nacional de Segurança se reuniu esta tarde e o Órgão de Coordenação para a Análise de Ameaças (OCAM) havia "decidido reduzir o nível de ameaça a 3", de uma escala de 4.
"Não há uma ameaça iminente. Quer dizer que há uma grande probabilidade que estejam preparando ações, mas não tem um caráter iminente"., detalhou Jambon.
A Bélgica tinha subido seu nível de alerta até o máximo na terça-feira passada, após os atentados que deixaram 31 mortos e 300 feridos no aeroporto de Bruxelas e em uma estação do metrô a poucos centenas de metros das instituições europeias na capital belga.
O diretor do OCAM, Paul van Tieghem, ressaltou em entrevista coletiva que, em qualquer caso, o nível 3 continua sendo "excepcional" e que a ameaça "é grave, verossímil e possível".
As linhas do metrô da capital abrirão progressivamente com presença militar nos acessos e policial tanto na superfície como no interior, e controles aleatórios de passageiros.
Nos aeroportos também haverá controles nos acessos com presença de cachorros especializados na detecção de explosivos.
O titular de Interior confirmou, por outro lado, que tanto ele como seu colega de Justiça, Koen Geens, tinham apresentado nesta manhã sua renúncia ao primeiro-ministro, Charles Michel, após as revelações do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de que Ancara tinha repassado meses atrás informações às autoridades belgas sobre um dos terroristas suicidas de Bruxelas.
Michel não aceitou a renúncia de seus ministros. Jambon disse que o primeiro-ministro tinha lhe convencido a continuar no cargo porque "a guerra ainda continua e (nessas circunstâncias) não se desiste". EFE
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