Exército chinês deixará de oferecer serviços comerciais no prazo de 3 anos
Pequim, 28 mar (EFE).- O exército da China, que durante décadas ofereceu serviços comerciais à população em hospitais, hotéis e outros setores, deverá deixar de fazer esses negócios no prazo de três anos, de acordo com uma ordem da Comissão Militar Central repercutida nesta segunda-feira pelo jornal governista "Global Times".
A ordem, que segundo os especialistas tem como objetivo prevenir a corrupção nas Forças Armadas, acabará com mais de 30 anos de envolvimento do exército chinês em amplos setores econômicos do país, desde o imobiliário, até na prestação de serviços de saúde e culturais, entre muitos outros.
Esse envolvimento teve início nos anos 1980 com as reformas econômicas introduzidas pelo líder Deng Xiaoping, nas quais foi permitido que os militares fizessem parte da nascente "economia socialista de mercado" para resistir à falta de recursos públicos nas forças armadas.
Segundo a nova ordem da Comissão Militar, o exército deverá pôr fim a todos os contratos em que prevê oferecer determinados serviços públicos e não poderá negociar outros novos.
Estes serviços deverão ser administrados por "organizações sociais" no futuro, ressaltou em declarações ao "Global Times" o professor Gongo Fangbin, da Universidade Nacional de Defesa, que também é veiculada ao exército.
Essa ordem está inserida no plano de reforma do exército chinês que inclui também a redução de 300 mil efetivos (de 2,3 para 2 milhões), segundo anunciou o presidente da China, Xi Jinping, que também preside a Comissão Militar Central, em setembro do ano passado.
A ordem, que segundo os especialistas tem como objetivo prevenir a corrupção nas Forças Armadas, acabará com mais de 30 anos de envolvimento do exército chinês em amplos setores econômicos do país, desde o imobiliário, até na prestação de serviços de saúde e culturais, entre muitos outros.
Esse envolvimento teve início nos anos 1980 com as reformas econômicas introduzidas pelo líder Deng Xiaoping, nas quais foi permitido que os militares fizessem parte da nascente "economia socialista de mercado" para resistir à falta de recursos públicos nas forças armadas.
Segundo a nova ordem da Comissão Militar, o exército deverá pôr fim a todos os contratos em que prevê oferecer determinados serviços públicos e não poderá negociar outros novos.
Estes serviços deverão ser administrados por "organizações sociais" no futuro, ressaltou em declarações ao "Global Times" o professor Gongo Fangbin, da Universidade Nacional de Defesa, que também é veiculada ao exército.
Essa ordem está inserida no plano de reforma do exército chinês que inclui também a redução de 300 mil efetivos (de 2,3 para 2 milhões), segundo anunciou o presidente da China, Xi Jinping, que também preside a Comissão Militar Central, em setembro do ano passado.
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