Oposição na Malásia pede renúncia do primeiro-ministro por corrupção
Bangcoc, 29 mar (EFE).- A oposição na Malásia se manifestou nesta segunda-feira à noite em Kuala Lumpur para exigir a renúncia do primeiro-ministro, Najib Razak, por seu suposto envolvimento em um caso de corrupção e má gestão de um fundo de investimento estatal.
O protesto foi organizado pelo grupo "Salvar Malásia", que se constituiu depois que uma investigação jornalística revelou em julho que Najib recebeu US$ 681 milhões do fundo 1Malaysia Development Berhard (1MDB), que ele mesmo preside.
Najib negou as acusações e, após uma investigação da comissão anticorrupção, em janeiro o procurador-geral o absolveu de qualquer responsabilidade pela entrada do dinheiro que atribuiu a uma doação da família real da Arábia Saudita.
Várias centenas de pessoas participaram do protesto do qual também participou o ex-primeiro-ministro Mahathir Mohamad, que na semana passada processou Najib por suposto abuso de poder e por interferir na investigação sobre o caso, segundo o canal "Chanel News Asia".
Uma nova informação jornalística elevou para mais de US$ 1 bilhão a quantidade supostamente desviada do 1MDB para as contas de Najib, que criou este fundo ao chegar ao cargo.
O volume da transferência e a rapidez com a qual foi depositada em uma conta privada de Najib soou o alarme interno do banco AmBank por possível lavagem de dinheiro, segundo revelou uma reportagem da emissora australiana "ABC".
Segundo a mesma informação, parte do dinheiro foi voltada a financiar a parceiros políticos de Najib durante a campanha das eleições de 2013, nas quais o primeiro-ministro revalidou o cargo, apesar de perder em votos para a oposição.
Najib, que também é ministro das Finanças, ocupa a presidência da junta de assessores do 1MDB que, entre 2009 e 2014, acumulou uma dívida de 42 bilhões de ringgits (cerca de 11,010 bilhões).
O escândalo causou rupturas no governo que acabaram em julho com uma remodelação, do qual saiu o vice-primeiro-ministro, Muhjiddin Yassin, que tinha criticado publicamente a gestão do caso de corrupção.
Muhjiddin também foi suspenso da militância da UMNO, partido do qual no mês passado também se desfiliou Mahathir por considerar que ele encobre a corrupção de Najib.
O protesto foi organizado pelo grupo "Salvar Malásia", que se constituiu depois que uma investigação jornalística revelou em julho que Najib recebeu US$ 681 milhões do fundo 1Malaysia Development Berhard (1MDB), que ele mesmo preside.
Najib negou as acusações e, após uma investigação da comissão anticorrupção, em janeiro o procurador-geral o absolveu de qualquer responsabilidade pela entrada do dinheiro que atribuiu a uma doação da família real da Arábia Saudita.
Várias centenas de pessoas participaram do protesto do qual também participou o ex-primeiro-ministro Mahathir Mohamad, que na semana passada processou Najib por suposto abuso de poder e por interferir na investigação sobre o caso, segundo o canal "Chanel News Asia".
Uma nova informação jornalística elevou para mais de US$ 1 bilhão a quantidade supostamente desviada do 1MDB para as contas de Najib, que criou este fundo ao chegar ao cargo.
O volume da transferência e a rapidez com a qual foi depositada em uma conta privada de Najib soou o alarme interno do banco AmBank por possível lavagem de dinheiro, segundo revelou uma reportagem da emissora australiana "ABC".
Segundo a mesma informação, parte do dinheiro foi voltada a financiar a parceiros políticos de Najib durante a campanha das eleições de 2013, nas quais o primeiro-ministro revalidou o cargo, apesar de perder em votos para a oposição.
Najib, que também é ministro das Finanças, ocupa a presidência da junta de assessores do 1MDB que, entre 2009 e 2014, acumulou uma dívida de 42 bilhões de ringgits (cerca de 11,010 bilhões).
O escândalo causou rupturas no governo que acabaram em julho com uma remodelação, do qual saiu o vice-primeiro-ministro, Muhjiddin Yassin, que tinha criticado publicamente a gestão do caso de corrupção.
Muhjiddin também foi suspenso da militância da UMNO, partido do qual no mês passado também se desfiliou Mahathir por considerar que ele encobre a corrupção de Najib.
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