Assad diz que Rússia manterá presença militar na Síria para "conter Ocidente"
Moscou, 30 mar (EFE).- A Rússia manterá sua presença militar na Síria, inclusive depois de a segurança ter se restabelecido no país, não só para combater a ameaça terrorista, mas também para conter os "desejos hegemônicos do Ocidente", afirmou o presidente sírio, Bashar al Assad, em entrevista divulgada nesta quarta-feira pela agência russa "RIA Novosti".
"Ocidente, tanto durante a Guerra Fria como depois, não mudou de política: quer hegemonia na hora de tomar decisões internacionais. Precisamos das bases militares russas para garantir o equilíbrio no mundo", disse o presidente da Síria.
"Inclusive se restabelecermos a segurança na Síria, as bases russas serão necessárias porque são efetivas na luta contra o terrorismo", completou Assad.
O presidente da Síria afirmou que os militares russos continuarão na Síria apesar das negociações em Genebra entre o governo e a oposição, que buscam uma transição política que poderia tirar da cena política o atual regime.
"A luta contra o terrorismo não é rápida. O terrorismo se estendeu durante décadas pela região e precisaremos de muito tempo para vencê-lo", explicou.
Em outra declaração que faz referência ao incerto futuro da Síria, Assad afirmou que serão as empresas dos países aliados de Damasco - Rússia, China e Irã - que participarão da reconstrução do país quando terminar a guerra civil iniciada há mais de cinco anos.
"Esperamos que o processo se apoie nos três países que ajudaram a Síria durante essa crise, que são a Rússia, a China e o Irã. Embora acredite que muitos governos se colocaram contra a Síria, em primeiro lugar os Ocidentais, tratarão de enviar suas empresas para participar desses processos. Nós, no entanto, temos claro que nos dirigiremos aos países amigos", indicou Assad.
O presidente sírio não hesitou em acusar França, Reino Unido, Turquia e Arábia Saudita de financiaram diretamente o terrorismo que opera na Síria e no Iraque. "O terrorismo é um problema de todos. É apoiado diretamente pela Turquia, pela família real da Arábia Saudita e por uma parte dos países ocidentais, sobretudo França e Reino Unido", denunciou Assad.
As negociações de paz que estão sendo realizadas em Genebra seguem estagnadas apesar do cessar-fogo decretado na Síria com a mediação dos Estados Unidos e da Rússia. O papel de Assad na futura transição continua sendo o principal empecilho para desbloquear o diálogo.
Enquanto os EUA e a oposição exigem que o presidente sírio renuncie, a Rússia e o próprio Assad afirmam que isso deve ser decidido pelo povo sírio.
"Ocidente, tanto durante a Guerra Fria como depois, não mudou de política: quer hegemonia na hora de tomar decisões internacionais. Precisamos das bases militares russas para garantir o equilíbrio no mundo", disse o presidente da Síria.
"Inclusive se restabelecermos a segurança na Síria, as bases russas serão necessárias porque são efetivas na luta contra o terrorismo", completou Assad.
O presidente da Síria afirmou que os militares russos continuarão na Síria apesar das negociações em Genebra entre o governo e a oposição, que buscam uma transição política que poderia tirar da cena política o atual regime.
"A luta contra o terrorismo não é rápida. O terrorismo se estendeu durante décadas pela região e precisaremos de muito tempo para vencê-lo", explicou.
Em outra declaração que faz referência ao incerto futuro da Síria, Assad afirmou que serão as empresas dos países aliados de Damasco - Rússia, China e Irã - que participarão da reconstrução do país quando terminar a guerra civil iniciada há mais de cinco anos.
"Esperamos que o processo se apoie nos três países que ajudaram a Síria durante essa crise, que são a Rússia, a China e o Irã. Embora acredite que muitos governos se colocaram contra a Síria, em primeiro lugar os Ocidentais, tratarão de enviar suas empresas para participar desses processos. Nós, no entanto, temos claro que nos dirigiremos aos países amigos", indicou Assad.
O presidente sírio não hesitou em acusar França, Reino Unido, Turquia e Arábia Saudita de financiaram diretamente o terrorismo que opera na Síria e no Iraque. "O terrorismo é um problema de todos. É apoiado diretamente pela Turquia, pela família real da Arábia Saudita e por uma parte dos países ocidentais, sobretudo França e Reino Unido", denunciou Assad.
As negociações de paz que estão sendo realizadas em Genebra seguem estagnadas apesar do cessar-fogo decretado na Síria com a mediação dos Estados Unidos e da Rússia. O papel de Assad na futura transição continua sendo o principal empecilho para desbloquear o diálogo.
Enquanto os EUA e a oposição exigem que o presidente sírio renuncie, a Rússia e o próprio Assad afirmam que isso deve ser decidido pelo povo sírio.
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