Membros do governo de unidade da Líbia chegam a Trípoli
Trípoli, 30 mar (EFE).- O presidente do Conselho Presidencial designado pela ONU na Líbia, Mohamed Fayez al Serraj, e sete membros do governo de coalizão chegaram nesta quarta-feira em Trípoli, capital do país, em um navio que saiu da Tunísia.
Fontes de segurança explicaram à Agência Efe que a delegação chegou a uma base naval que fica a três quilômetros da capital em meio a um clima calmo, sem confrontos entre as milícias rivais como os registrados nos últimos dias.
Os enfrentamentos têm sido constantes desde que Al Serraj anunciou a intenção de levar os membros do Executivo de coalizão para a capital, apesar de ele não ter sido legitimado pelo parlamento de Tobruk e ter incitado a rejeição do governo de Trípoli, considerado como rebelde pela ONU.
O primeiro-ministro do governo de Trípoli, Khalifa al Ghweil, ressaltou que não reconhecerá essa "imposição da ONU". E tinha alertado que suas milícias deteriam os membros do Conselho Presidencial e do Executivo de unidade se eles fossem à capital.
As declarações provocaram combates no centro e nos arredores da capital entre grupos leais ao governo de Trípoli e milícias aliadas ao governo coalizão.
O presidente do parlamento de Tobruk, Abdulah Thini, afirmou ontem que não reconhecerá o governo de unidade até que ele seja aprovado na câmara, que não consegue quórum para votar a medida.
A crise se intensificou no domingo, depois de o governo de Trípoli ter fechado o espaço aéreo e o aeroporto de Mitiga, o único que funciona na capital, alegando uma série de "problemas técnicos".
Al Serraj afirmou que a decisão era uma manobra para impedir sua chegada. A mesma denúncia foi feita pelo Departamento de Estado dos EUA e por Ministérios das Relações Exteriores de países da Europa.
A Líbia vive uma guerra civil desde 2011, quando a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos rebeldes contra o ditador Muammar Kadafi.
O país atualmente tem três governos: um em Trípoli, considerado rebelde, um em Tobruk, apoiado pelo parlamento reconhecido pela comunidade internacional, e um terceiro chamado de união nacional que nenhum dos outros dois reconhece, mas que é apoiado pela ONU e pela maior parte das potências mundiais.
Vários grupos radicais aproveitam a situação, como a filial do Estado Islâmico no país, que no último ano ampliou os territórios sob seu controle na Líbia e estabeleceu um novo reduto no litoral do Mediterrâneo.
Fontes de segurança explicaram à Agência Efe que a delegação chegou a uma base naval que fica a três quilômetros da capital em meio a um clima calmo, sem confrontos entre as milícias rivais como os registrados nos últimos dias.
Os enfrentamentos têm sido constantes desde que Al Serraj anunciou a intenção de levar os membros do Executivo de coalizão para a capital, apesar de ele não ter sido legitimado pelo parlamento de Tobruk e ter incitado a rejeição do governo de Trípoli, considerado como rebelde pela ONU.
O primeiro-ministro do governo de Trípoli, Khalifa al Ghweil, ressaltou que não reconhecerá essa "imposição da ONU". E tinha alertado que suas milícias deteriam os membros do Conselho Presidencial e do Executivo de unidade se eles fossem à capital.
As declarações provocaram combates no centro e nos arredores da capital entre grupos leais ao governo de Trípoli e milícias aliadas ao governo coalizão.
O presidente do parlamento de Tobruk, Abdulah Thini, afirmou ontem que não reconhecerá o governo de unidade até que ele seja aprovado na câmara, que não consegue quórum para votar a medida.
A crise se intensificou no domingo, depois de o governo de Trípoli ter fechado o espaço aéreo e o aeroporto de Mitiga, o único que funciona na capital, alegando uma série de "problemas técnicos".
Al Serraj afirmou que a decisão era uma manobra para impedir sua chegada. A mesma denúncia foi feita pelo Departamento de Estado dos EUA e por Ministérios das Relações Exteriores de países da Europa.
A Líbia vive uma guerra civil desde 2011, quando a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos rebeldes contra o ditador Muammar Kadafi.
O país atualmente tem três governos: um em Trípoli, considerado rebelde, um em Tobruk, apoiado pelo parlamento reconhecido pela comunidade internacional, e um terceiro chamado de união nacional que nenhum dos outros dois reconhece, mas que é apoiado pela ONU e pela maior parte das potências mundiais.
Vários grupos radicais aproveitam a situação, como a filial do Estado Islâmico no país, que no último ano ampliou os territórios sob seu controle na Líbia e estabeleceu um novo reduto no litoral do Mediterrâneo.
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