Justiça espanhola investiga Telefônica por pagamentos ilegais a Rodrigo Rato
Madri, 31 mar (EFE).- A justiça da Espanha abriu uma investigação contra a multinacional Telefônica e o banco de investimento Lazard pelo possível envolvimento em um crime de corrupção entre particulares por pagamentos realizados ao ex-diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato.
Fontes jurídicas confirmaram à Agência Efe que representantes legais da Telefónica e do Lazard prestaram depoimento em uma peça separada da investigação do caso Rato.
Nesta parte do processo, que está sob sigilo, já depuseram como investigados o secretário-geral da Telefónica, Ramiro Sánchez de Lerín, e o executivo-chefe do Lazard na Espanha, Pedro Pasquim, sobre as irregularidades nos pagamentos efetuados a Rato por seus trabalhos profissionais nessas companhias.
Em seu relatório, a Agência Tributária espanhola focou no contrato pelo qual Rato recebia seu salário da Telefónica através de sua empresa Kradonara 2001, e destacou a existência do risco de o "objetivo principal" ser evitar a tributação desses valores.
Por isso o fisco espanhol, segundo consta do sumário do caso ao que a Efe teve acesso, propôs a acusação do dirigente da Telefónica, Sánchez de Lerín, que assinou os acordos entre a multinacional espanhola e a Kradonara, para esclarecer quais foram os serviços prestados por Rato, quem ordenou sua contratação e quais foram os critérios para sua escolha.
Sobre o banco de investimento Lazard, o juiz investiga o pagamento de quase 6,2 milhões de euros ao ex-ministro entre 2011 e 2013, supostamente a título de indenização por já ter trabalhado ali, assim como um empréstimo concedido por esta entidade na época em que Rato - ministro espanhol de Economia de 1996 a 2004 - já era presidente do banco espanhol Bankia.
Estes fatos ocorreram na mesma época em que o Lazard foi contratado para assessorar, em 2011, o lançamento de ações do Bankia, uma entidade bancária parcialmente nacionalizada, pelo que a acusação considera que houve suborno e corrupção entre particulares.
O ex-diretor-gerente do FMI é réu em vários processos na justiça espanhola, que investiga o uso de cartões opacos do Bankia sob sua direção, e pelas supostas irregularidades pela saída da entidade à bolsa de valores.
Fontes jurídicas confirmaram à Agência Efe que representantes legais da Telefónica e do Lazard prestaram depoimento em uma peça separada da investigação do caso Rato.
Nesta parte do processo, que está sob sigilo, já depuseram como investigados o secretário-geral da Telefónica, Ramiro Sánchez de Lerín, e o executivo-chefe do Lazard na Espanha, Pedro Pasquim, sobre as irregularidades nos pagamentos efetuados a Rato por seus trabalhos profissionais nessas companhias.
Em seu relatório, a Agência Tributária espanhola focou no contrato pelo qual Rato recebia seu salário da Telefónica através de sua empresa Kradonara 2001, e destacou a existência do risco de o "objetivo principal" ser evitar a tributação desses valores.
Por isso o fisco espanhol, segundo consta do sumário do caso ao que a Efe teve acesso, propôs a acusação do dirigente da Telefónica, Sánchez de Lerín, que assinou os acordos entre a multinacional espanhola e a Kradonara, para esclarecer quais foram os serviços prestados por Rato, quem ordenou sua contratação e quais foram os critérios para sua escolha.
Sobre o banco de investimento Lazard, o juiz investiga o pagamento de quase 6,2 milhões de euros ao ex-ministro entre 2011 e 2013, supostamente a título de indenização por já ter trabalhado ali, assim como um empréstimo concedido por esta entidade na época em que Rato - ministro espanhol de Economia de 1996 a 2004 - já era presidente do banco espanhol Bankia.
Estes fatos ocorreram na mesma época em que o Lazard foi contratado para assessorar, em 2011, o lançamento de ações do Bankia, uma entidade bancária parcialmente nacionalizada, pelo que a acusação considera que houve suborno e corrupção entre particulares.
O ex-diretor-gerente do FMI é réu em vários processos na justiça espanhola, que investiga o uso de cartões opacos do Bankia sob sua direção, e pelas supostas irregularidades pela saída da entidade à bolsa de valores.
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