Human Rights Watch diz que situação na Venezuela "não pode ser mais grave"
Bogotá, 19 mai (EFE).- O diretor para as Américas da Human Rights Watch (HRW), José Miguel Vivanco, afirmou nesta quinta-feira que a situação na Venezuela é muito grave e indicou a necessidade de a comunidade regional atuar para "evitar que se transforme em violência".
"A situação na Venezuela não pode ser mais grave. Estamos assistindo uma situação realmente de crise. Acredito que os fatos falam por si só e exigem um pronunciamento claro e firme por parte da comunidade internacional", disse Vivanco a jornalistas em Bogotá.
O representante da HRW compareceu ao lançamento do livro do líder da oposição venezuelana Leópoldo López, "Preso, mas livre", com a presença da esposa do autor, Lilian Tintori.
Ao entrar no evento, Vivanco afirmou que os venezuelanos estão em uma situação de "total desamparado". E destacou que é essencial que a comunidade regional atue em breve para evitar que a situação se transforme em violência e em abusos ainda maiores do que os já sofridos pela grande maioria dos cidadãos do país.
Vivanco também ressaltou a reação internacional, elogiando o secretário-geral da Organização dos Estados Unidos (OEA), Luis Almagro, que disse ontem que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, parecerá um "ditadorzinho" caso impeça o referendo para revogar seu mandato.
Sem citar expressamente as declarações, Vivanco afirmou que "felizmente a OEA conta hoje em dia com um secretário-geral que mostrou uma coragem enorme no exercício de sua liderança em nível regional".
Sobre o papel dos países do continente quanto à situação da Venezuela, o diretor da HRW disse que eles devem participar ativamente do fórum da OEA. "É a OEA o órgão encarregado de fiscalizar a situação em matéria dos direitos humanos, dos cortes nas liberdades públicas, e da deterioração da democracia", afirmou.
Vivanco também ressaltou ter "esperanças" de que o governo do Brasil, com o presidente interino Michel Temer, e o da Argentina, liderado por Mauricio Macri, também "possam impulsionar um debate honesto, rigoroso e franco sobre o que está ocorrendo na Venezuela, exigindo reformas do governo do país".
"Mudanças que permitam o mais breve possível reduzir as tensões e melhorar o deplorável recorde em matéria de direitos humanos que esse governo venezuelano tem", concluiu.
"A situação na Venezuela não pode ser mais grave. Estamos assistindo uma situação realmente de crise. Acredito que os fatos falam por si só e exigem um pronunciamento claro e firme por parte da comunidade internacional", disse Vivanco a jornalistas em Bogotá.
O representante da HRW compareceu ao lançamento do livro do líder da oposição venezuelana Leópoldo López, "Preso, mas livre", com a presença da esposa do autor, Lilian Tintori.
Ao entrar no evento, Vivanco afirmou que os venezuelanos estão em uma situação de "total desamparado". E destacou que é essencial que a comunidade regional atue em breve para evitar que a situação se transforme em violência e em abusos ainda maiores do que os já sofridos pela grande maioria dos cidadãos do país.
Vivanco também ressaltou a reação internacional, elogiando o secretário-geral da Organização dos Estados Unidos (OEA), Luis Almagro, que disse ontem que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, parecerá um "ditadorzinho" caso impeça o referendo para revogar seu mandato.
Sem citar expressamente as declarações, Vivanco afirmou que "felizmente a OEA conta hoje em dia com um secretário-geral que mostrou uma coragem enorme no exercício de sua liderança em nível regional".
Sobre o papel dos países do continente quanto à situação da Venezuela, o diretor da HRW disse que eles devem participar ativamente do fórum da OEA. "É a OEA o órgão encarregado de fiscalizar a situação em matéria dos direitos humanos, dos cortes nas liberdades públicas, e da deterioração da democracia", afirmou.
Vivanco também ressaltou ter "esperanças" de que o governo do Brasil, com o presidente interino Michel Temer, e o da Argentina, liderado por Mauricio Macri, também "possam impulsionar um debate honesto, rigoroso e franco sobre o que está ocorrendo na Venezuela, exigindo reformas do governo do país".
"Mudanças que permitam o mais breve possível reduzir as tensões e melhorar o deplorável recorde em matéria de direitos humanos que esse governo venezuelano tem", concluiu.
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