Argentina diz que "processo interno" no Brasil foi realizado "com todo rigor"
Buenos Aires, 23 mai (EFE).- A chanceler da Argentina, Susana Malcorra, disse nesta segunda-feira em Buenos Aires que "não é responsabilidade" de seu país "legitimar ou não" a gestão do presidente interino Michel Temer e ressaltou que "há um processo interno" no Brasil "que se seguiu com todo rigor".
A ministra argentina se referiu assim ao processo de impeachment que provocou o afastamento da presidente Dilma Rousseff por um período de até 180 dias, tempo no qual o Senado deverá realizar um julgamento que pode cassar seu mandato definitivamente.
"Nós estivemos olhando isto muito de perto. Estivemos em contato com a Administração da presidente Dilma até o momento em que aconteceu a decisão do impeachment por parte do Senado e não achamos que (...) haja nenhuma razão para dizer que o processo não foi legal", considerou Malcorra.
Em entrevista coletiva na sede de governo na capital argentina, pouco após encontrar-se com o novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, a chanceler enfatizou que o Brasil é "parceiro" da Argentina e afirmou que, uma vez que Temer nomeou um novo chanceler, a Argentina tem que relacionar-se com ele.
"Não temos alternativa a não ser trabalhar junto com eles", declarou, considerando que é preciso fazer isso "com naturalidade, o que corresponde" com um país parceiro como o Brasil.
"Não somos os únicos que reconhecemos este processo", acrescentou a ministra, que reconheceu que "é verdade" que há alguns países da América Latina que fazem uma leitura diferente e "inclusive" propõem a invocação da carta democrática.
Segundo a chancelaria, Malcorra e Serra assinaram hoje um memorando de entendimento para o estabelecimento do mecanismo bilateral de coordenação política.
No encontro que tiveram na sede do ministério em Buenos Aires, estiveram acompanhados de, entre outros, o ministro de Fazenda e Finanças Públicas argentino, Alfonso Prat-Gay,
O mecanismo que fomenta o acordo assinado terá como objetivos principais a troca da agenda bilateral, regional e global visando à coordenação de posições, assim como o acompanhamento dos projetos estratégicos de integração bilateral.
A ministra argentina se referiu assim ao processo de impeachment que provocou o afastamento da presidente Dilma Rousseff por um período de até 180 dias, tempo no qual o Senado deverá realizar um julgamento que pode cassar seu mandato definitivamente.
"Nós estivemos olhando isto muito de perto. Estivemos em contato com a Administração da presidente Dilma até o momento em que aconteceu a decisão do impeachment por parte do Senado e não achamos que (...) haja nenhuma razão para dizer que o processo não foi legal", considerou Malcorra.
Em entrevista coletiva na sede de governo na capital argentina, pouco após encontrar-se com o novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, a chanceler enfatizou que o Brasil é "parceiro" da Argentina e afirmou que, uma vez que Temer nomeou um novo chanceler, a Argentina tem que relacionar-se com ele.
"Não temos alternativa a não ser trabalhar junto com eles", declarou, considerando que é preciso fazer isso "com naturalidade, o que corresponde" com um país parceiro como o Brasil.
"Não somos os únicos que reconhecemos este processo", acrescentou a ministra, que reconheceu que "é verdade" que há alguns países da América Latina que fazem uma leitura diferente e "inclusive" propõem a invocação da carta democrática.
Segundo a chancelaria, Malcorra e Serra assinaram hoje um memorando de entendimento para o estabelecimento do mecanismo bilateral de coordenação política.
No encontro que tiveram na sede do ministério em Buenos Aires, estiveram acompanhados de, entre outros, o ministro de Fazenda e Finanças Públicas argentino, Alfonso Prat-Gay,
O mecanismo que fomenta o acordo assinado terá como objetivos principais a troca da agenda bilateral, regional e global visando à coordenação de posições, assim como o acompanhamento dos projetos estratégicos de integração bilateral.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.