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Hillary Clinton mantém vitória em Kentucky após recontagem de votos

26/05/2016 18h44

Washington, 26 mai (EFE).- A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, se manteve como vencedora extraoficial das primárias realizadas na semana passada em Kentucky após uma recontagem dos votos solicitada por seu rival na disputa democrata, o senador Bernie Sanders.

A secretária de Estado do Kentucky, Alison Grimes, anunciou hoje que tinha sido efetuada uma revisão das máquinas de votação e dos votos por correio nas primárias realizadas no último dia 17 de maio.

"A ganhadora extraoficial das primárias democratas em Kentucky continua sendo Hillary Clinton. Os votos totais revisados que foram enviados hoje a meu escritório se transformarão nos oficiais, e a Junta Eleitoral de Kentucky os certificará em 31 de maio", disse Grimes em entrevista coletiva em Frankfort (Kentucky).

Sanders pediu nesta terça-feira uma recontagem dos votos emitidos nesse estado sulista, no qual, segundo a primeira conta, Hillary venceu o senador por apenas 1.924 votos nas primárias.

Na apuração definitiva anunciada hoje, Hillary seguia ganhando com 1.911 votos, uma diferença que se explica pelo fato de que quatro condados corrigiram os resultados que tinham informado na noite eleitoral, segundo Grimes.

A diferença de votos é tão marginal que tanto Hillary como Sanders levarão o mesmo número de delegados em Kentucky, 27, um número que não muda apesar da recontagem.

Sanders aceitou hoje os resultados da revisão em comunicado e agradeceu aos eleitores do estado por seu apoio.

"Aceitamos os resultados em Kentucky. Estamos muito comprazidos de ter conseguido a metade de delegados em um estado com primárias fechadas nas quais os independentes não podem votar e nas quais a ex-secretária de Estado Clinton venceu Barack Obama por 35 pontos em 2008", destacou o senador.

Para Sanders é praticamente impossível conseguir a candidatura democrata, já que a ex-secretária de Estado lhe avantaja por três milhões de votos e centenas de delegados, mas o senador assegurou em várias ocasiões que seguirá na corrida até a convenção do partido em julho e que brigará por cada voto nos estados que ainda não compareceram às urnas.