Militar detido na Índia há 4 anos retorna à Itália
Roma, 28 mai (EFE).- O sargento da Marinha italiana Salvatore Girone, detido na Índia durante os últimos quatro anos, retornou neste sábado à Itália, onde permanecerá até que seja resolvido o litígio sobre qual país deve julgá-lo pela morte de dois pescadores indianos em 2012.
Girone chegou ao aeroporto romano de Ciampino por volta das 17h50 local (12h50, em Brasília) e foi recebido pela ministra da Defesa, Roberta Pinotti, e pelo ministro de Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, além de por seus parentes e amigos.
Girone e seu colega Massimiliano Latorre -acusado dos mesmos fatos e na Itália desde 2014- realizavam trabalhos de segurança no litoral indiano a bordo do cargueiro "Enrica Lexie" quando em 2012 atacaram aos tiros uma embarcação de pescadores que foi confundida com piratas, causando a morte de dois deles.
O caso provocou uma crise diplomática bilateral, quando Roma anunciou que os militares não retornariam à Índia após uma permissão de um mês para votar nas eleições gerais italianas em 2013.
Perante a pressão de Nova Délhi, que proibiu o embaixador italiano de sair do país, Roma permitiu que os militares retornassem para serem julgados na Índia.
Em 2014, Latorre sofreu um acidente vascular cerebral e as autoridades indianas lhe concederam uma permissão para retornar à Itália e receber assistência médica no país.
Por sua vez, Girone estava vivendo na embaixada italiana desde janeiro de 2013, depois que um tribunal o colocou em liberdade condicional enquanto formalizava a acusação.
Em 25 de maio, a Suprema Corte indiana autorizou a volta de Girone à Itália à espera de resolver o assunto sobre qual país deve julgá-lo pelos fatos ocorridos em 2012.
A decisão aconteceu depois que em 29 de abril o Tribunal de Arbitragem de Haia pediu aos dois países que solicitassem ao Supremo indiano o relaxamento das condições da fiança de Girone para que pudesse retornar a seu país para resolver o litígio jurisdicional. EFE
lsc/ff
Girone chegou ao aeroporto romano de Ciampino por volta das 17h50 local (12h50, em Brasília) e foi recebido pela ministra da Defesa, Roberta Pinotti, e pelo ministro de Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, além de por seus parentes e amigos.
Girone e seu colega Massimiliano Latorre -acusado dos mesmos fatos e na Itália desde 2014- realizavam trabalhos de segurança no litoral indiano a bordo do cargueiro "Enrica Lexie" quando em 2012 atacaram aos tiros uma embarcação de pescadores que foi confundida com piratas, causando a morte de dois deles.
O caso provocou uma crise diplomática bilateral, quando Roma anunciou que os militares não retornariam à Índia após uma permissão de um mês para votar nas eleições gerais italianas em 2013.
Perante a pressão de Nova Délhi, que proibiu o embaixador italiano de sair do país, Roma permitiu que os militares retornassem para serem julgados na Índia.
Em 2014, Latorre sofreu um acidente vascular cerebral e as autoridades indianas lhe concederam uma permissão para retornar à Itália e receber assistência médica no país.
Por sua vez, Girone estava vivendo na embaixada italiana desde janeiro de 2013, depois que um tribunal o colocou em liberdade condicional enquanto formalizava a acusação.
Em 25 de maio, a Suprema Corte indiana autorizou a volta de Girone à Itália à espera de resolver o assunto sobre qual país deve julgá-lo pelos fatos ocorridos em 2012.
A decisão aconteceu depois que em 29 de abril o Tribunal de Arbitragem de Haia pediu aos dois países que solicitassem ao Supremo indiano o relaxamento das condições da fiança de Girone para que pudesse retornar a seu país para resolver o litígio jurisdicional. EFE
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