Espanha defende que acordo comercial entre UE e Mercosul proteja pecuaristas
Eindhoven (Holanda), 31 mai (EFE).- A ministra interina da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente da Espanha, Isabel García Tejerina, acredita que o acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul, cujas negociações visando a implementação foram reiniciadas no último dia 11, deve ter algum tipo de proteção a setores como o de pecuária.
"Todo acordo de livre-comércio deve contemplar e ter especial consideração com os setores que forem determinados como setores especialmente sensíveis", explicou a ministra à Agência Efe durante uma reunião informal de ministros de Agricultura que aconteceu ontem e nesta terça-feira, na Holanda.
"É claro que defendemos a adoção de medidas especiais para os setores classificados como sensíveis não fiquem desprotegidos", ressaltou a ministra.
"Acredito que é bom avançar na liberalização do comércio", disse García Tejerina, realçando, no entanto, que neste avanço "é preciso ter cautelas importantes e é necessário levar em consideração aqueles setores considerados sensíveis", completou.
Para esses setores devem conceder "uma especial proteção através das distintas medidas comerciais que estão estabelecidas, sejam contingentes, sejam diferentes tipos de tarifação, da maneira que for", afirmou.
Em abril deste ano, 13 países europeus, incluindo França, Áustria e Grécia, pediram para excluir produtos agrícolas "sensíveis" como os laticínios ou as carnes nas negociações com o Mercosul, afirmando que sua inclusão teria efeitos negativos para o setor europeu, já muito afetado pela crise de preços.
"Todo acordo de livre-comércio deve contemplar e ter especial consideração com os setores que forem determinados como setores especialmente sensíveis", explicou a ministra à Agência Efe durante uma reunião informal de ministros de Agricultura que aconteceu ontem e nesta terça-feira, na Holanda.
"É claro que defendemos a adoção de medidas especiais para os setores classificados como sensíveis não fiquem desprotegidos", ressaltou a ministra.
"Acredito que é bom avançar na liberalização do comércio", disse García Tejerina, realçando, no entanto, que neste avanço "é preciso ter cautelas importantes e é necessário levar em consideração aqueles setores considerados sensíveis", completou.
Para esses setores devem conceder "uma especial proteção através das distintas medidas comerciais que estão estabelecidas, sejam contingentes, sejam diferentes tipos de tarifação, da maneira que for", afirmou.
Em abril deste ano, 13 países europeus, incluindo França, Áustria e Grécia, pediram para excluir produtos agrícolas "sensíveis" como os laticínios ou as carnes nas negociações com o Mercosul, afirmando que sua inclusão teria efeitos negativos para o setor europeu, já muito afetado pela crise de preços.
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