Maduro acusa Almagro de pedir intervenção estrangeira na Venezuela
Caracas, 31 mai (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira que o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu "intervenção" estrangeira em seu país ao ativar a Carta Democrática.
"Hoje o secretário geral se transformou em um poder supranacional acima da sagrada Constituição, e hoje o senhor Almagro pediu que seja aplicada uma enteléquia chamada Carta Democrática para abrir as portas a uma intervenção gringa", disse Maduro em um ato público no palácio presidencial de Miraflores.
"Com a Carta Democrática podem fazer assim, colocá-la em um tubinho bem fino para fazer melhor uso o senhor Almagro. Meta sua Carta Democrática onde achar melhor. A Venezuela deve ser respeitada, ninguém vai aplicar à Venezuela nenhuma carta de qualquer tipo, como queiram chamá-la", acrescentou.
Maduro acusou o secretário-geral da OEA de "usurpar suas funções" e ressaltou que a Constituição é a única lei que reconhece.
"A OEA ameaça intervir no país, o secretário-geral da OEA, vamos lutar, na OEA e nas ruas da América Latina e do Caribe, vamos batalhar pela Venezuela, pela independência, pela paz", acrescentou.
"Convoco a rebelião nacional frente às ameaças internacionais", frisou.
O secretário-geral da OEA ativou hoje a Carta Democrática para a Venezuela, um passo sem precedentes que pode levar à suspensão do país dessa organização.
Apoiado em um relatório de 132 páginas, Almagro recorreu ao artigo 20 da Carta para "solicitar a convocação de um Conselho Permanente dos Estados-membros de 10 a 20 de junho de 2016", um procedimento para atender à alteração da ordem constitucional na Venezuela.
Almagro tornou-se assim o primeiro dirigente máximo da OEA a ativar a Carta em relação a um país-membro contra a vontade de seu governo.
"Hoje o secretário geral se transformou em um poder supranacional acima da sagrada Constituição, e hoje o senhor Almagro pediu que seja aplicada uma enteléquia chamada Carta Democrática para abrir as portas a uma intervenção gringa", disse Maduro em um ato público no palácio presidencial de Miraflores.
"Com a Carta Democrática podem fazer assim, colocá-la em um tubinho bem fino para fazer melhor uso o senhor Almagro. Meta sua Carta Democrática onde achar melhor. A Venezuela deve ser respeitada, ninguém vai aplicar à Venezuela nenhuma carta de qualquer tipo, como queiram chamá-la", acrescentou.
Maduro acusou o secretário-geral da OEA de "usurpar suas funções" e ressaltou que a Constituição é a única lei que reconhece.
"A OEA ameaça intervir no país, o secretário-geral da OEA, vamos lutar, na OEA e nas ruas da América Latina e do Caribe, vamos batalhar pela Venezuela, pela independência, pela paz", acrescentou.
"Convoco a rebelião nacional frente às ameaças internacionais", frisou.
O secretário-geral da OEA ativou hoje a Carta Democrática para a Venezuela, um passo sem precedentes que pode levar à suspensão do país dessa organização.
Apoiado em um relatório de 132 páginas, Almagro recorreu ao artigo 20 da Carta para "solicitar a convocação de um Conselho Permanente dos Estados-membros de 10 a 20 de junho de 2016", um procedimento para atender à alteração da ordem constitucional na Venezuela.
Almagro tornou-se assim o primeiro dirigente máximo da OEA a ativar a Carta em relação a um país-membro contra a vontade de seu governo.
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