UE reitera apoio à Colômbia em fase final do acordo de paz com as Farc
Bruxelas, 23 jun (EFE).- A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, classificou nesta quinta-feira de "histórico" o acordo assinado em Havana e o governo da Colômbia, reafirmando o apoio político e econômico do bloco à fase final do processo e ao período pós-conflito.
"Hoje fomos testemunhas de um anúncio histórico em Havana. O pacto de cessar-fogo e o fim da violência entre o governo da Colômbia e as Farc é um giro no processo de paz, e nos aproxima de um acordo final", afirmou a diplomata italiana em comunicado.
"Todas partes implicadas nas negociações demonstraram um forte compromisso e determinação para conseguir uma paz duradoura na Colômbia", acrescentou a alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum.
Mogherini pediu às partes que dediquem "todos os esforços" para chegar a um acordo global definitivo que "abrirá o caminho em direção a uma paz duradoura no país, baseada em uma reconciliação nacional real, na Justiça, na verdade e na reparação para as vítimas, que sofreram tantas perdas e suportaram tanta dor durante os anos do conflito armado".
"O Exército de Libertação Nacional (ELN) deve seguir este exemplo, pôr fim à violência, entregar as armas e se envolver em um processo político produtivo", completou Mogherini, se referindo à segunda principal guerrilha colombiana.
O enviado especial da UE, o irlandês Eamon Gilmore, esteve em Havana para a assinatura do cessar-fogo entre as Farc e a Colômbia, o que, afirmou Mogherini, confirma o compromisso da UE de "apoiar o trabalho para pôr fim ao conflito armado e levar paz e segurança para todos os colombianos".
Mogherini também celebrou o trabalho de Cuba e da Noruega como fiadores do processo, e da Venezuela e do Chile como países acompanhantes das negociações em Havana.
A diplomata italiana lembrou que a UE acompanhou o processo de paz desde o início e seguirá ao lado da Colômbia durante essa última fase das negociações e também no pós-conflito.
Em visita à Colômbia em maio, Mogherini anunciou, ao lado do presidente do país, Juan Manuel Santos, que a UE apoiaria a implementação do acordo final com uma contribuição de 575 milhões de euros.
"Hoje fomos testemunhas de um anúncio histórico em Havana. O pacto de cessar-fogo e o fim da violência entre o governo da Colômbia e as Farc é um giro no processo de paz, e nos aproxima de um acordo final", afirmou a diplomata italiana em comunicado.
"Todas partes implicadas nas negociações demonstraram um forte compromisso e determinação para conseguir uma paz duradoura na Colômbia", acrescentou a alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum.
Mogherini pediu às partes que dediquem "todos os esforços" para chegar a um acordo global definitivo que "abrirá o caminho em direção a uma paz duradoura no país, baseada em uma reconciliação nacional real, na Justiça, na verdade e na reparação para as vítimas, que sofreram tantas perdas e suportaram tanta dor durante os anos do conflito armado".
"O Exército de Libertação Nacional (ELN) deve seguir este exemplo, pôr fim à violência, entregar as armas e se envolver em um processo político produtivo", completou Mogherini, se referindo à segunda principal guerrilha colombiana.
O enviado especial da UE, o irlandês Eamon Gilmore, esteve em Havana para a assinatura do cessar-fogo entre as Farc e a Colômbia, o que, afirmou Mogherini, confirma o compromisso da UE de "apoiar o trabalho para pôr fim ao conflito armado e levar paz e segurança para todos os colombianos".
Mogherini também celebrou o trabalho de Cuba e da Noruega como fiadores do processo, e da Venezuela e do Chile como países acompanhantes das negociações em Havana.
A diplomata italiana lembrou que a UE acompanhou o processo de paz desde o início e seguirá ao lado da Colômbia durante essa última fase das negociações e também no pós-conflito.
Em visita à Colômbia em maio, Mogherini anunciou, ao lado do presidente do país, Juan Manuel Santos, que a UE apoiaria a implementação do acordo final com uma contribuição de 575 milhões de euros.
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