Historiador Gudni Th. Jóhannesson vence eleições presidenciais islandesas
Copenhague, 26 jun (EFE).- O historiador Gudni Th. Jóhannesson ganhou as eleições presidenciais realizadas neste sábado na Islândia com 39,1%, contra 27,9% da empresária Halla Törnasdóttir, após a conclusão da apuração de todos os votos neste domingo.
O historiador islandês, que não tem experiência política anterior, já tinha se proclamado ganhador de forma oficial durante a madrugada, quando dois quintos dos votos haviam sido contabilizados e o candidato liderava com clara vantagem a apuração em todos os distritos eleitorais, em um pleito disputado em turno único.
O triunfo foi mais apertado do que indicavam as pesquisas anteriores, que davam uma vantagem a Jóhannesson de perto de 30 pontos poucos dias antes do pleito, e com Halla Törnasdóttir como rival principal, ao invés dos candidatos que, a priori, pareciam ser suas maiores ameaças: o ecologista Andri Snaer Magnason e o ex-primeiro-ministro David Oddsson.
Estes últimos obtiveram um resultado abaixo do esperado: o renomado ambientalista ficou com 14,3% e David Oddson, uma das figuras políticas mais controvertidas na Islândia nas últimas décadas, com 13,7%.
Jóhannesson substituirá no cargo Ólafur Ragnar Grímsson, que ocupou o posto durante 20 anos.
Grímsson tinha dito em seu discurso de Ano Novo que não buscaria um sexto mandato, mas mudou de ideia três meses depois apelando à crise política originada no início de abril no país pela divulgação dos chamados Panama Papers, mas finalmente desistiu após a candidatura de outros nomes de peso.
As informações jornalísticas sobre o uso de sociedades em paraísos fiscais de personalidades de diferentes âmbitos em nível internacional provocaram a renúncia, há dois meses, do primeiro-ministro do país, o centrista Sigmundur David Gunnlaugsson.
O escândalo dos Panama Papers, que também atingiu à família do presidente e provocou uma onda de protestos na Islândia que lembraram os de 2008, durante a crise financeira no país, que levaram à renúncia do então governo do conservador Geir H. Haarde.
O futuro presidente, o sexto desde a independência do país da Dinamarca em 1944 e que assumirá o cargo em 1º de agosto, insistiu em sua campanha que o país deveria superar o clima de enfrentamento e decepção causado por esse escândalo.
Gudni Th. Jóhannesson, de 48 anos, defendeu em sua campanha uma reforma constitucional que permita a convocação de consultas populares, se uma porcentagem dos eleitores quiser, e transformar o presidente em uma figura ainda mais simbólica que atualmente.
O historiador islandês, que não tem experiência política anterior, já tinha se proclamado ganhador de forma oficial durante a madrugada, quando dois quintos dos votos haviam sido contabilizados e o candidato liderava com clara vantagem a apuração em todos os distritos eleitorais, em um pleito disputado em turno único.
O triunfo foi mais apertado do que indicavam as pesquisas anteriores, que davam uma vantagem a Jóhannesson de perto de 30 pontos poucos dias antes do pleito, e com Halla Törnasdóttir como rival principal, ao invés dos candidatos que, a priori, pareciam ser suas maiores ameaças: o ecologista Andri Snaer Magnason e o ex-primeiro-ministro David Oddsson.
Estes últimos obtiveram um resultado abaixo do esperado: o renomado ambientalista ficou com 14,3% e David Oddson, uma das figuras políticas mais controvertidas na Islândia nas últimas décadas, com 13,7%.
Jóhannesson substituirá no cargo Ólafur Ragnar Grímsson, que ocupou o posto durante 20 anos.
Grímsson tinha dito em seu discurso de Ano Novo que não buscaria um sexto mandato, mas mudou de ideia três meses depois apelando à crise política originada no início de abril no país pela divulgação dos chamados Panama Papers, mas finalmente desistiu após a candidatura de outros nomes de peso.
As informações jornalísticas sobre o uso de sociedades em paraísos fiscais de personalidades de diferentes âmbitos em nível internacional provocaram a renúncia, há dois meses, do primeiro-ministro do país, o centrista Sigmundur David Gunnlaugsson.
O escândalo dos Panama Papers, que também atingiu à família do presidente e provocou uma onda de protestos na Islândia que lembraram os de 2008, durante a crise financeira no país, que levaram à renúncia do então governo do conservador Geir H. Haarde.
O futuro presidente, o sexto desde a independência do país da Dinamarca em 1944 e que assumirá o cargo em 1º de agosto, insistiu em sua campanha que o país deveria superar o clima de enfrentamento e decepção causado por esse escândalo.
Gudni Th. Jóhannesson, de 48 anos, defendeu em sua campanha uma reforma constitucional que permita a convocação de consultas populares, se uma porcentagem dos eleitores quiser, e transformar o presidente em uma figura ainda mais simbólica que atualmente.
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