Extrema-direita eslovaca recolhe assinaturas para referendo de saída da UE
Praga, 27 jun (EFE).- O partido ultradireitista Partido Popular Nossa Eslováquia (LSNS) lançou nesta segunda-feira uma campanha para recolher assinaturas a fim de convocar um referendo para que o país saia da União Europeia (UE).
Se o partido alcançar 350 mil apoios, cerca de 8% do censo eleitoral, o presidente do país, Andrej Kiska, será obrigado a convocar a consulta vinculativa em um prazo de 30 dias.
Para que o resultado seja válido, a participação na consulta tem que superar 50% do censo eleitoral.
"Os cidadãos da Grã-Bretanha decidiram rejeitar os ditados de Bruxelas. Entenderam que a permanência na UE significaria seu gradual desaparecimento", afirmou nesta segunda-feira em seu perfil do Facebook Marian Kotleba, líder do LSNS e governador da região de Banska Bystrica.
O dirigente afirmou que "é a hora da Eslováquia saltar também deste Titanic europeu que afunda".
O LSNS, de passado neonazista, obteve 209 mil votos nas eleições legislativas de março e foi o quinto partido mais votado das oito formações que entraram no Conselho Nacional, onde tem 14 das 150 cadeiras.
Uma recente pesquisa da agência "Focus" mostra que 62,1% dos eslovacos querem permanecer na UE, na qual o país entrou em 2004, mas que só 27% veem positivamente o clube comunitário.
O partido de Kotleba foi o único na Eslováquia a celebrar o "Brexit", a saída do Reino Unido da UE decidida na quinta-feira passada em referendo.
A via do referendo foi fracassada na maioria dos casos em que foi usado na Eslováquia, devido à baixa participação.
Em 2015, uma consulta para vetar o casamento homossexual foi invalidada já que a votação teve uma participação de 22% do censo eleitoral.
Se o partido alcançar 350 mil apoios, cerca de 8% do censo eleitoral, o presidente do país, Andrej Kiska, será obrigado a convocar a consulta vinculativa em um prazo de 30 dias.
Para que o resultado seja válido, a participação na consulta tem que superar 50% do censo eleitoral.
"Os cidadãos da Grã-Bretanha decidiram rejeitar os ditados de Bruxelas. Entenderam que a permanência na UE significaria seu gradual desaparecimento", afirmou nesta segunda-feira em seu perfil do Facebook Marian Kotleba, líder do LSNS e governador da região de Banska Bystrica.
O dirigente afirmou que "é a hora da Eslováquia saltar também deste Titanic europeu que afunda".
O LSNS, de passado neonazista, obteve 209 mil votos nas eleições legislativas de março e foi o quinto partido mais votado das oito formações que entraram no Conselho Nacional, onde tem 14 das 150 cadeiras.
Uma recente pesquisa da agência "Focus" mostra que 62,1% dos eslovacos querem permanecer na UE, na qual o país entrou em 2004, mas que só 27% veem positivamente o clube comunitário.
O partido de Kotleba foi o único na Eslováquia a celebrar o "Brexit", a saída do Reino Unido da UE decidida na quinta-feira passada em referendo.
A via do referendo foi fracassada na maioria dos casos em que foi usado na Eslováquia, devido à baixa participação.
Em 2015, uma consulta para vetar o casamento homossexual foi invalidada já que a votação teve uma participação de 22% do censo eleitoral.
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