Merkel diz que Londres precisa formalizar desejo de saída para poder negociar
Berlim, 27 jun (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira que não pode haver nenhum tipo de contato com Londres sobre a saída do Reino Unido da União Europeia até que o governo britânico comunique oficialmente a Bruxelas o desejo de abandonar a UE.
As declarações de Merkel foram feitas em coletiva de imprensa em Berlim junto ao presidente francês, François Hollande, e ao primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, como parte de um encontro trilateral para analisar as consequências do chamado "Brexit".
"Estamos de acordo" os três, ressaltou Merkel, que disse que não pode haver nenhuma negociação "formal ou informal" com Londres até que Reino Unido invoque o artigo 50 do Tratado de Lisboa, o que detalha como será feito o processo de saída e que só pode ser iniciado pelo país afetado.
A chefe do governo alemão também antecipou um acordo trilateral para dar um "novo impulso" em três âmbitos prioritários para a UE, segundo sua opinião: a crise dos refugiados, a segurança interior e exterior, e o crescimento e o emprego.
Neste sentido, acrescentou que se adotarão "medidas concretas" nos próximos meses e avançou que em setembro se realizará uma reunião em nível comunitário para apresentar as primeiras propostas.
A chanceler, que classificou como "dolorosa" a decisão dos britânicos, pediu união aos outros 27 países-membros da UE e alertou sobre as "forças centrífugas" no bloco, em referência aos movimentos eurocéticos.
Merkel considerou nesta manhã que é preciso dar a Londres "certo tempo" para analisar as consequências do resultado do referendo, mas pediu que seja evitado um ponto morto longo demais antes de invocar o artigo 50.
Antes de se encontrar com Hollande e Renzi, a chanceler se reuniu com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, que antes já tinha conversado com Hollande para preparar a cúpula de amanhã e quarta-feira em Bruxelas.
O ministro das Relações Exteriores alemão se reuniu nos últimos dias com os colegas dos outros países fundadores da UE (França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo), assim como com os de Eslováquia, República Tcheca e Polônia, e ligou para os representantes dos países bálticos.
As declarações de Merkel foram feitas em coletiva de imprensa em Berlim junto ao presidente francês, François Hollande, e ao primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, como parte de um encontro trilateral para analisar as consequências do chamado "Brexit".
"Estamos de acordo" os três, ressaltou Merkel, que disse que não pode haver nenhuma negociação "formal ou informal" com Londres até que Reino Unido invoque o artigo 50 do Tratado de Lisboa, o que detalha como será feito o processo de saída e que só pode ser iniciado pelo país afetado.
A chefe do governo alemão também antecipou um acordo trilateral para dar um "novo impulso" em três âmbitos prioritários para a UE, segundo sua opinião: a crise dos refugiados, a segurança interior e exterior, e o crescimento e o emprego.
Neste sentido, acrescentou que se adotarão "medidas concretas" nos próximos meses e avançou que em setembro se realizará uma reunião em nível comunitário para apresentar as primeiras propostas.
A chanceler, que classificou como "dolorosa" a decisão dos britânicos, pediu união aos outros 27 países-membros da UE e alertou sobre as "forças centrífugas" no bloco, em referência aos movimentos eurocéticos.
Merkel considerou nesta manhã que é preciso dar a Londres "certo tempo" para analisar as consequências do resultado do referendo, mas pediu que seja evitado um ponto morto longo demais antes de invocar o artigo 50.
Antes de se encontrar com Hollande e Renzi, a chanceler se reuniu com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, que antes já tinha conversado com Hollande para preparar a cúpula de amanhã e quarta-feira em Bruxelas.
O ministro das Relações Exteriores alemão se reuniu nos últimos dias com os colegas dos outros países fundadores da UE (França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo), assim como com os de Eslováquia, República Tcheca e Polônia, e ligou para os representantes dos países bálticos.
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